DUBAI (Reuters) – Israel não deveria ser autorizado a atacar países do “Eixo de Resistência” alinhado ao Irã, um após o outro, disse o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, neste domingo.

Israel disse ter bombardeado alvos Houthi no Iêmen no domingo, ampliando seu confronto com os aliados do Irã na região depois de matar o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, na sexta-feira, em um conflito crescente no Líbano.

Pezeshkian, em comentários veiculados pela mídia estatal, disse que o Líbano deveria ser apoiado.

“Os combatentes libaneses não devem ser deixados sozinhos nesta batalha para que o regime sionista (Israel) não ataque os países do Eixo da Resistência um após o outro”, disse ele.

Um vice-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Abbas Nilforoushan, também foi morto no ataque que matou o líder do Hezbollah em Beirute.

“Não podemos aceitar tais ações e elas não ficarão sem resposta. É necessária uma reação decisiva”, disse Pezeshkian.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, condenou os ataques israelenses no Iêmen, dizendo em comunicado que eles tinham como alvo “infraestrutura civil”, como uma usina de energia e tanques de combustível.

“O Irão alerta mais uma vez sobre as consequências do belicismo do regime sionista (Israel) na paz e segurança regional e internacional”, acrescentou o porta-voz Nasser Kanaani.

Num outro ataque israelita ao Iémen em Julho, caças bombardearam “locais de dupla utilização, como infra-estruturas energéticas” em Hodeidah, com o porta-voz militar de Israel a dizer que o porto era usado pelos Houthis para receber carregamentos de armas iranianas. REUTERS

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