Buenos Aires – Um juiz do Tribunal Civil Federal na Argentina, na segunda -feira, impediu os meios de comunicação de publicar gravações de áudio que foram feitas dentro do Palácio Presidencial, presumivelmente da irmã do presidente Javier Milei, enquanto o governo resmunga uma tempestade de alegações de corrupção que se dirigem às eleições.
O porta -voz do presidente, Manuel Adorni, postou nas mídias sociais uma ordem judicial que proíbe a distribuição dos áudios gravados dentro do Palácio Presidencial da Casa Rosada por meio de meios de comunicação ou plataformas de mídia social.
O governo havia apresentado uma queixa no tribunal federal contra uma “operação de inteligência ilegal com o objetivo de desestabilizar o país no meio de uma campanha eleitoral”, disse Adorni.
As gravações incluíram conversas particulares de funcionários, incluindo a irmã do presidente, Karina Milei, que também é chefe de gabinete, disse Adorni.
A ordem do juiz federal ocorre quando o governo de Milei enfrenta alegações de corrupção depois que uma série separada de gravações de áudio vazou para os meios de comunicação locais em agosto.
As gravações barradas pelo juiz federal na segunda -feira já foram publicadas em uma plataforma de streaming, de acordo com o jornal argentino La Nacion. Neles, Karina Milei pode ser ouvida abordando sua equipe sobre questões trabalhistas.
“Temos que estar unidos”, ela foi ouvida dizendo, de acordo com o jornal.
O governo de Milei está em terreno político e vagaroso nas eleições de meio de outubro, que são uma oportunidade de expandir seu governo de sua minoria atual. Os intermediários são precedidos pelas eleições locais na província de Buenos Aires em 7 de setembro, atualmente dominada pela oposição peronista.
Nas gravações de áudio vazaram em agosto, o que provocou um escândalo político, Diego Spagnuolo, o então chefe da agência de incapacidade da Argentina, pode ser ouvido discutindo suborno dentro da agência. Ele alude a Karina Milei como recebimento de pagamentos.
O presidente, que demitiu Spagnuolo depois que os áudios surgiram, descartou as gravações como mentira.
A Reuters não pôde corroborar independentemente as gravações de áudio. Reuters


















