CINGAPURA – Não há restrições legais para o retorno de Lee Hsien Yang, o filho mais novo do primeiro-ministro fundador Lee Kuan Yew, e sua esposa Lee Suet Fern a Cingapura, disse a polícia.

“Eles são e sempre foram livres para regressar a Singapura”, disse a polícia num comunicado de 11 de outubro em resposta a perguntas da imprensa.

A declaração acrescentava que a polícia pediu ao Sr. e à Sra. Lee que ajudassem em investigações em junho de 2022 participando de uma entrevista.

Dizia: “Eles concordaram inicialmente, mas no final não compareceram para a entrevista agendada, deixaram Cingapura em 15 de junho de 2022 e não retornaram desde então”.

A questão do possível regresso do Sr. Lee a Singapura ressurgiu após a morte de sua irmã mais velha, Dra. Lee Wei Ling, em 9 de outubro.

Lee havia dito anteriormente que não voltaria a Cingapura para o velório e o funeral e que seu filho Li Huanwu ajudaria com eles.

Dr Lee morreu aos 69 anos, quatro anos depois de ser diagnosticado com uma doença cerebral rara chamada paralisia supranuclear progressiva.

Em 2023, o Sr. Lee disse em uma postagem no Facebook que ele poderá nunca mais retornar a Cingapura em meio à investigação policial em andamento, cuja raiz é um desacordo jurídico entre o Ministro Sênior Lee Hsien Loong e seus irmãos mais novos sobre o destino da casa de seu falecido pai em Oxley Road.

Entre as diferenças estava uma cláusula de demolição – relativa à demolição da casa 38 Oxley Road após a morte do Sr. Lee Kuan Yew – que não estava no sexto ou penúltimo testamento, mas estava no último.

Esta cláusula tornou-se um ponto de discórdia entre os filhos do falecido Sr. Lee.

Em 2020, o Tribunal de Três Juízes e um tribunal disciplinar concluíram que Lee Hsien Yang e Sra. Lee Suet Fern mentiram sob juramento durante o processo disciplinar contra a Sra. Lee, uma advogada, pela forma como lidou com o último testamento de Sr. Lee Kuan Yew, que morreu em 23 de março de 2015, aos 91 anos.

A polícia então se envolveu.

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