VARSÓVIA – O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reunirá com altos funcionários do governo polonês na quinta-feira para discutir o apoio à Ucrânia em sua luta contra a Rússia e o aprofundamento da cooperação de defesa dos EUA com Varsóvia.

O principal diplomata de Washington viaja para a Polônia, aliada da OTAN, após uma visita a Kiev na quarta-feira, onde ouviu apelos de autoridades ucranianas para que seja permitido disparar mísseis fornecidos pelo Ocidente em território russo.

Blinken deve se reunir com o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, o presidente Andrzej Duda e o ministro das Relações Exteriores Radoslaw Sikorski, de acordo com seus gabinetes.

Mais de dois anos e meio após o início da invasão russa, as forças ucranianas estão sendo pressionadas no campo de batalha por um inimigo maior e mais bem armado, enquanto tentam repelir os ganhos russos no leste, onde Moscou concentra seus ataques.

Em uma tentativa de retomar parte da iniciativa e desviar as forças russas, Kiev enviou tropas para a região russa de Kursk no mês passado, mas o progresso estagnou.

A segurança do flanco oriental da Polônia também será discutida com Blinken, disse Mieszko Pawlak, chefe do escritório de política internacional do gabinete de Duda.

A invasão da Ucrânia pela Rússia tornou a defesa uma prioridade máxima para os membros orientais da aliança da OTAN, e a Polônia buscou fortalecer as fronteiras que compartilha com a Bielorrússia e a Rússia.

As relações entre a Polônia e a Rússia se deterioraram drasticamente desde que Moscou enviou dezenas de milhares de tropas para a vizinha Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Varsóvia aumentou os gastos com defesa em resposta e espera um gasto recorde com defesa em 2025 de 186,6 bilhões de zlotys (US$ 47,95 bilhões).

O aprofundamento da cooperação energética também deve ser um tópico de discussão enquanto Blinken estiver em Varsóvia, disse o Departamento de Estado na terça-feira. Pawlak disse que a cooperação em energia nuclear civil, incluindo a construção da primeira usina nuclear polonesa, estaria na agenda. REUTERS

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