Lais Samara Alonso, Jaboticabal, SP Redes Sociais O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu prisão domiciliar à cabeleireira Lais Samara Alonso, presa terça-feira (21) em Jaboticabal (SP) por vender canetas emagrecedoras em seu próprio salão de beleza. A decisão foi tomada após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (22). Ao G1, o TJ afirmou que Laís só poderia sair de casa para levar os filhos à escola ou por motivos médicos, que devem ser documentados. Segundo o deputado Oswaldo José da Silva, o Lyce deve responder por crimes contra a saúde pública. ✅Clique aqui para acompanhar o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A reportagem entrou em contato com a defesa de Laís, mas o advogado disse que comentaria o caso futuramente. A cabeleireira foi presa após uma denúncia anônima levar a polícia ao seu salão de beleza, onde foram apreendidas 14 canetas emagrecedoras, já preparadas para entrega imediata. Segundo Renata Zanini Pacheco, coordenadora-chefe da Vigilância Sanitária de Zabotikabal, o salão de beleza não tinha licença para funcionar. “Esta cabeleireira cometeu algumas violações de saúde. Em primeiro lugar, ela nem sequer tem licença para gerir um salão de cabeleireiro, muito menos para administrar medicamentos no seu estabelecimento. As canetas emagrecedoras apreendidas na Zabotica foram utilizadas em um salão que vendia o produto por meio de propagandas na organização e em suas redes sociais. No texto utilizado para o marketing, a cabeleireira prometeu aos seguidores uma ‘mudança de vida’ e postou fotos de antes e depois para mostrar os resultados que poderia obter com o produto. Uma publicação anunciava uma caneta emagrecedora em dez parcelas por R$ 130 e entregue em todo o Brasil. Mulher é presa após vender canetas emagrecedoras em salão de Jabotikabal, SP Rede social Vendas secretas e riscos à saúde Investigação da Polícia Civil indica que as canetas emagrecedoras apreendidas no salão não tinham nota fiscal ou documento que comprove sua procedência. O representante acredita que as vendas foram feitas através de importações clandestinas. “Ele comentou que (o material) foi fornecido por um morador do estado de Goas, não deu mais detalhes. Ele vai entrar em contato e fazer o pedido pelo WhatsApp. A importação era secreta, colocou em risco a saúde pública”. Como há suspeita de que o produto tenha sido aplicado dentro do salão, a Vigilância Sanitária alertou sobre os riscos à saúde dos pacientes que o utilizaram recentemente ou recentemente. “Há muitos riscos à saúde, desde contaminação até septicemia, porque esses medicamentos são injetáveis. Uma indústria farmacêutica legal faz todos os testes para medicamentos injetáveis e ninguém sabe quem os fabricou, quem os fabricou, de onde vieram. Veja mais notícias da região no vídeo do G1 Ribeirão Preto e Franca: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região