Eduardo Fernando Appio Reprodução/Justiça Federal A Polícia Civil de Santa Catarina encaminhou inquérito ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) citando o juiz federal Eduardo Appio por suspeita de furto de garrafas de champanhe em supermercado de Blumenau (SC). O NSC teve acesso ao relatório do incidente que deu origem à investigação. Apesar de trabalhar na 18ª Vara de Curitiba (PR), Appio mora em Blumenau. Em 2023, a magistrada Lava-Jato trabalhou no caso. Foi afastado das operações pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e posteriormente sua função foi transferida definitivamente. ✅Clique e acompanhe o canal do g1 SC no WhatsApp Ao colunista Anderson Silva, do NSC, o magistrado explicou que a situação era um “mal-entendido”, que sempre arcara com todas as suas despesas e disse que tomaria medidas de indenização. O advogado do juiz disse que não comentaria. O TRF-4 foi informado formalmente das provas contra o magistrado na tarde desta quinta-feira (23), em e-mail enviado pela PCSC. Procurado, o órgão federal disse que não comenta investigações contra juízes devido ao sigilo do processo. O comunicado afirma que: “O referido ofício registra que a indicação de autoria foi feita com base em provas, após audição presencial de testemunha e análise das imagens, indicando possível autor com privilégio de foro, razão pela qual foi rejeitada a atribuição do TRF-4, nos termos do artigo 108, MANATU, I, I”. Boletim de Ocorrência O boletim de ocorrência que deu origem à investigação foi protocolado no dia 7 de outubro pelo supervisor de segurança do supermercado catarinense. Segundo o documento, em duas datas distintas, 20 de setembro de 2025 e 4 de outubro de 2025, o estabelecimento registou o furto de duas garrafas de bebidas alcoólicas (Moet Champagne), uma em cada data. Os autos descrevem o autor do crime como “um homem de aproximadamente 72 anos, que usa óculos e tem aproximadamente 1,76 metros de altura” e afirma que após o crime, o suspeito “deixou o local conduzindo um Jeep Compass Longitude D”. O fiscal também descreveu a placa do veículo. Ao consultar a matrícula do veículo, a polícia identificou-o como sendo de Appio. A polícia começou a investigar o caso quando a descrição dada pelo supervisor não correspondia à do juiz federal. À medida que a investigação avançava, a polícia parou de trabalhar até que o TRF-4 decidisse o próximo curso de ação devido à jurisdição privilegiada. Veja a reportagem da época: Eduardo Appio, juiz federal responsável pela Lava Jato no Paraná, foi afastado Vídeo: Mais visto no g1 SC nos últimos 7 dias

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