O chanceler austríaco, Christian Stocker, rejeitou firmemente as propostas para expulsar Israel do Festival Eurovisão da Canção, enquanto o país se prepara para acolher a próxima edição da competição em 2026.
“Acho que seria um erro fatal excluir Israel”, disse Stocker numa entrevista à agência de notícias alemã DPA publicada no domingo, Dia Nacional da Áustria.
Referindo-se à responsabilidade conjunta da Áustria pelos crimes cometidos durante o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, acrescentou: “Baseado apenas na história do nosso país, nunca concordaria com isso”.
A Eurovisão, que enfatiza a neutralidade política, enfrenta controvérsia relacionada com a operação militar de Israel em Gaza em resposta ao ataque liderado pelo Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
As emissoras públicas de alguns países europeus, incluindo Espanha, Irlanda e Países Baixos, comprometeram-se a retirar-se se Israel participar no concurso em Viena, em Maio próximo.
Os organizadores do Festival Eurovisão da Canção cancelaram este mês uma reunião de Novembro marcada para votar a participação de Israel, com a decisão a ser considerada em Dezembro. Reuters


















