Douglas Navarro Alves é proprietário da clínica Comunidade Terapêutica Libertador, que foi lacrada pela prefeitura de Ribeiro Piraeus após decisão judicial. Montagem/g1/Reprodução A Justiça condenou o proprietário de uma clínica clandestina de tratamento de dependência química em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, pelos crimes de tortura qualificada e lesões corporais, cometidos contra internados na instituição. Ele foi condenado a 32 anos e 8 meses de prisão e 9 meses e 10 dias de detenção. Douglas Navarro se tornou réu em uma ação movida pelo Ministério Público do município de Alves, acusando pelo menos 30 internos dependentes de drogas internados na clínica de cárcere privado, tortura e lesões físicas. Segundo a denúncia, ele agrediu internos da Comunidade Terapêutica Libertadora sob o falso pretexto de que fazia parte da recuperação. g1 tenta localizar suas defesas. O juiz do caso também determinou que ele pagasse 10 mil reais por danos morais a cada uma das 8 vítimas de tortura. Douglas já respondia ao caso de prisão, porque descumpriu as medidas cautelares ao reabrir a clínica no mesmo endereço. Como resultado, você não pode recorrer de forma independente. ✅ CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NO CANAL g1 SP NO WHATSAPP De acordo com o processo, a clínica confidencial que funcionava na Estrada Adutora, bairro Pereira Barreto, continua funcionando após o processo movido pelo MP-SP. Por decisão judicial, a Prefeitura de Ribeiro Piraeus lacrou a casa e confirmou que a Comunidade Terapêutica Liberta funcionava sem a documentação necessária para tais atividades. “A instituição, alvo de denúncias e fiscalizações anteriores, funcionava sem os documentos necessários para a realização de serviços de acolhimento e tratamento de dependentes químicos. Segundo a Prefeitura, o local já havia sido fechado outras vezes, mas voltou a funcionar de forma irregular”, disse a Prefeitura. “Os processos judiciais contra a clínica tiveram início em 2023 e, desde então, têm sido acompanhados pelos órgãos e tribunais municipais. A ação de selamento foi realizada pela equipe do GCM e contou com o apoio do monitoramento de gestos da Câmara Municipal de Estância.” A Prefeitura de Ribeirão Pires lacrou a clínica da Comunidade Terapêutica Libertar, que ainda funcionava após denúncias do Ministério Público de São Paulo. Ryan Hanada/PMETRP/Procurador de Divulgação Jonathan Azevedo anunciou que o Ministério Público vai intensificar as operações para fechar locais semelhantes que funcionam na cidade sem alvarás de saúde e que exploram famílias e pacientes. Segundo ele, todas as comunidades terapêuticas de Ribeirão Pires que funcionarem de forma irregular, em condições precárias ou clandestinas, serão alvo de investigação. “O Ministério Público, juntamente com a vigilância da saúde pública e outras agências, intensificarão as operações para fechar locais semelhantes e prender os responsáveis ​​que exploram pessoas vulneráveis, abrigam fugitivos, prejudicam a saúde local e incentivam o crime”, disse ele. “Os irregulares serão severamente punidos para garantir o cumprimento da lei e a proteção dos direitos humanos”, acrescentou. A Prefeitura de Ribeirão Pires lacrou a clínica da Comunidade Terapêutica Libertar, que ainda funcionava após denúncias do Ministério Público de São Paulo. Ryan Hanada/PMETRP/Divulgação Clínica Clandestina Segundo o Ministério Público, Douglas Navarro Alves é acusado de agredir internos dependentes de drogas na Comunidade Terapêutica Liberatore. Os familiares das vítimas pagavam mensalidades que variavam de R$ 800 a R$ 1.300 quando os presos eram maltratados. Alguns se ofereceram para aderir, mas foram impedidos de ir. Porém, segundo investigação da Polícia Civil e do MP de Ribeirão Pires, os presos ficaram presos por pelo menos três meses, mesmo contra a vontade. A ‘Comunidade Terapêutica Libertar’ foi fechada na Estrada Adutora, no bairro Pereira Barreto, em Ribeirão Pires. Segundo a denúncia de criação, os crimes foram cometidos entre 2023 e 2024, que a unidade operava na Estrada Adutora, área de chácaras no entorno de Pereira Barreto, no Ribeiro Pires. “O local, que se apresentava como um centro de recuperação de dependentes químicos, na verdade funcionava como um esquema de cárcere privado e tortura sob o pretexto de tratamento”, disse o promotor Jonathan Vieira de Azevedo. Nos depoimentos à polícia incluídos na denúncia, os detidos descreveram uma prática sistemática de sofrimento físico e emocional na clínica, que os procuradores caracterizaram como tortura. As vítimas foram submetidas a banhos frios, insultos, socos, chutes e insultos, e enfrentaram punições severas caso tentassem escapar. Um preso relatou que foi amarrado e espancado por sete dias consecutivos após tentar sair do estabelecimento. Na clínica também foram administrados os chamados “danoninhos”, que eram coquetéis de drogas para acalmar as vítimas. O ‘depósito humano’ ‘Comunidade Terapêutica Libertar’ foi fechado na Estrada Adutora, no bairro Pereira Barreto, em Ribeirão Pires. Reprodução/TV Globo Em documentos apresentados à Justiça, o Ministério Público de Ribeirão Pires destacou que, em novembro de 2023, a vigilância sanitária fechou o local por irregularidades, mas a clínica continuou funcionando de forma ilegal. Os detalhes foram encerrados no mês seguinte, depois que os presidiários escaparam do local e denunciaram o crime às autoridades municipais. Disseram que o dono daquele local tentou transferi-los à força para outra unidade. Segundo o procurador, “a instituição funcionava sem licença de vigilância sanitária e, além da ausência dos documentos necessários, o atendimento era realizado de forma totalmente contrária à regulamentação vigente, sem responsável técnico, projetos terapêuticos individuais e rotinas administrativas, técnicas e de apoio.

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