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O preparador físico Wallace Pesanha foi preso durante a Operação Telek. O espírito santo Vinny Willian, preparador físico Wallace Pesanha, que atuava no clube de futebol Espírito Santo, está entre os presos nesta terça-feira (11), em Villa Velha, na Grande Vitória, na Operação Tele deflagrada pelo Ministério Público. A operação teve como objetivo desmembrar a facção Primeiro Comando de Vitória (PCV), filiada à facção Comando Vermelho (CV). 13 suspeitos foram presos, outros três já estão presos e 10 estão foragidos. 📲 Clique aqui para acompanhar o canal do g1 ES no WhatsApp Wallace já passou por clubes como Vitória, Serra, Real Noroeste e finalmente Desportiva em 2024. Em abril, foi anunciado que participaria de um campeonato mineiro Segundo fontes ouvidas pelo g1, o preparador físico é considerado confidente do traficante Frazzola, que está preso e se comunicava com ele por meio de ‘catucs’ (passagens que entram e saem irregularmente do presídio), ambos tráfico direto de drogas e a corrupção de agentes públicos que contribuem para as atividades criminosas do grupo. O celular de Wallace foi apreendido e os dados serão analisados. Leia também: Investigação: 20 traficantes ligados ao grupo Comando Vermelho presos em operação Rio de Janeiro: Traficantes de ES entre os presos em mega operação contra CV Cinco Escondidos no RJ: Veja lista dos 10 criminosos mais procurados do ES, quando já era preparador físico Um preparador físico em 17. Durante uma disputa por uma foto postada na internet. g1 não detecta contato com a defesa de Wallace, mas a posição permanece aberta. A Secretaria de Justiça do Estado (SEJUS) foi questionada se Wallace Paysanha já esteve preso em algum presídio estadual, mas ainda não havia respondido até a última atualização desta reportagem. ‘Condutores de drogas’ não foram alvo da operação, mas Felipe Almeida dos Santos, de 29 anos, também foi preso nesta terça-feira (11), mas não estava entre os alvos da operação. Ele foi preso por tentar ajudar Rafael Alberto Silva, um dos alvos da Operação Telek, a escapar. Os dois foram presos depois que policiais militares montaram acampamento em um endereço de um condomínio no bairro Ponta da Fruta, onde havia indícios da presença de Rafael em Villa Velha, na Grande Vitória. Segundo Boletim de Ocorrência (BO), os policiais monitoraram o endereço pela manhã e perceberam movimentação e um carro branco saindo do local no início da tarde desta terça-feira. O carro deu a volta no quarteirão e estacionou na rua ao lado do condomínio. Nesse momento, Rafael pulou o muro e entrou no carro dirigido por Felipe. O motorista percebeu a movimentação e avançou a pé em direção aos policiais militares, mas conseguiu evitar o atropelamento. Quando os policiais atiraram contra o veículo, eles conseguiram escapar. Houve pedido de reforço policial e o carro dos dois cúmplices foi localizado na vizinhança da Barra do Jucu. Rafael Alberto Silva foi preso durante a Operação Telek e destruiu o próprio celular para dificultar o acesso dos policiais às informações. DIVULGAÇÃO/PMES No momento da prisão, Raphael admitiu que destruiu o celular para impedir que a polícia tivesse acesso às informações. Segundo o comandante da PM, ele foi designado braço direito do comando do PCV na região da Grande Terra Vermelha. Philip, segundo a polícia, era conhecido por gangues que atuavam na Grande Terra Vermelha e era suspeito de prestar serviços e executar ordens de traficantes de drogas. Radiografias da atividade criminosa Na tarde desta terça-feira (11), o Comandante-Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, Coronel Douglas Cos, disse que é possível tirar radiografias dos criminosos que realizaram o ataque coordenado em Villa Velha, por ordem dos traficantes na prisão. “Esta é uma operação que quer revelar, tirar radiografias de pessoas. Verificamos que as três pessoas que foram presas, que são os dirigentes, estavam a coordenar essas ordens com o exterior através do ‘Catuk’. E lá fora conseguimos radiografar os ‘Faixas Pretas’, que pegaram em armas para fazer valer o seu ponto”, disse. Coss também comentou sobre a forma como os criminosos trabalham com os agentes públicos para se fortalecerem em suas atividades. “Cada grupo criminoso que se quer estabelecer numa região, tem um forte campo de actividade, quer cooperar com os governantes e facilitar as questões de trânsito de informação. Os líderes comunitários também são ajudados a lavar dinheiro, esta é uma forma destes grupos se estabelecerem e criarem raízes nesta comunidade”, explicou Reason. Sobre a Operação Telic MP Vila Velha realiza operação para combater atividades de quadrilha criminosa Nesta terça-feira (11), em Vila Velha, na Grande Vitória, treze pessoas foram presas na segunda fase da Operação Telic. Junto com as prisões, foram apreendidas duas armas de fogo (incluindo uma submetralhadora), entorpecentes, dinheiro, máquinas de cartão, notebooks, rádios comunicadores, câmeras IPTV, ‘cathooks’ e celulares. Foram expedidos 26 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão. Mais de 120 policiais militares foram mobilizados para cumprir a ordem judicial. A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central), do MPES, com auxílio da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS). A operação do MP teve como alvo integrantes do PCV em Villa Velha, no Espírito Santo. Divulgação/MPES Segundo o MPES, as investigações apontam que o grupo criminoso é responsável por crimes de tráfico de drogas, homicídios, tentativas de homicídio e porte ilegal de armas de fogo e munições. As evidências obtidas revelaram a existência de um núcleo especializado na coleta e divulgação de informações estratégicas, destinado ao monitoramento das ações policiais e ao planejamento de assassinatos. *Com informações de Vinicius Lima, A Gazeta. Vídeo: Tudo sobre o Espírito Santo g1 Acompanhe as últimas notícias do Espírito Santo

















