BERLIM (Reuters) – O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse ao presidente ucraniano, Zelenskiy, que era necessário impedir que jovens ucranianos viessem em grande número para a Alemanha durante uma “longa” conversa telefônica entre os dois na quinta-feira.

“Eles são necessários lá”, disse Merz numa conferência comercial em Berlim.

Os países da União Europeia registaram 79.205 refugiados ucranianos em setembro, o maior número mensal desde agosto de 2023, segundo o Eurostat.

O organismo da UE citou a decisão da Ucrânia, em agosto de 2025, de conceder aos homens com idades entre os 18 e os 22 anos o direito de atravessar livremente as suas fronteiras, a fim de aumentar a inflação dos preços.

Mais de 1,2 milhões de refugiados ucranianos, representando 28,3% do total da UE, estão atualmente acolhidos na Alemanha, afirmaram as autoridades num comunicado esta semana.

O governo alemão também planeia ajustar os benefícios concedidos aos refugiados ucranianos para que “o incentivo ao trabalho supere o incentivo à permanência no sistema de segurança social”, disse Merz.

De acordo com um projeto de lei que deverá ser aprovado pelo Conselho de Ministros na próxima semana, os ucranianos que chegarem à Alemanha depois de 1 de abril de 2025 receberão benefícios ao abrigo da Lei de Benefícios para Requerentes de Asilo com Salários Baixos, em vez de subsídios nacionais.

O acesso imediato ao mercado de trabalho será mantido, assim como o acesso a serviços de aconselhamento e informações sobre emprego.

Um porta-voz do governo alemão disse na quinta-feira que Merz também discutiu o escândalo energético envolvendo o governo ucraniano durante o telefonema. Reuters

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