
Juiz do Pontal transfere para Ribeiro Preto o caso da morte da filha de Elizabeth Arrabasa Detida na Penitenciária de Tremembé desde 20 de agosto, Elizabeth Arrabasa, 68 anos, reclamava de problemas de saúde e contava com a ajuda de uma das presidiárias. “Ele está com a saúde muito debilitada e caminha com ajuda de andadores. A direção da unidade prisional designou-lhe um auxiliar para fazer o seu trabalho. Assim, quando caminha, é sempre acompanhado por outro recluso que presta esse serviço de auxiliar”, afirmou o advogado de defesa Bruno Correia. ✅Clique aqui para acompanhar o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Segundo ele, o aposentado participa de atividades dentro da unidade e faz parte do coral. “Ele participava do coral da unidade e de algumas outras atividades que a própria unidade oferece aos internos”. Elizabeth é ré no inquérito sobre a morte da nora, Larissa Rodríguez, e denunciada no inquérito sobre seu envolvimento na morte da própria filha, Nathalia Guernica. Ele negou envolvimento no caso. Há mais de três meses. Na época, ele citou questões de segurança na Penitenciária de Votorentim (SP), ao dizer que ali chegavam novos presos com histórico de violência. Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Ela e o filho, o médico Luiz Antonio Guernica, são responsáveis pelo feminicídio triplamente qualificado pela morte da professora de pilates Larissa, de 37 anos, base, motivo um tanto cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles estão detidos desde maio deste ano. No processo de investigação da morte da veterinária Natalia, de 42 anos, Elizabeth também foi acusada de triplo feminicídio com uso de veneno, meio cruel e recurso que impossibilitou a proteção da filha. A Justiça ainda não tornou o aposentado réu na ação. Recentemente, o juiz de Pontal (SP), onde o crime foi cometido, exigiu clara ligação do processo de investigação da morte de Natália com o já em curso processo da morte de Larisa e determinou a transferência do primeiro para o segundo tribunal do júri de Ribeiro Preto (SP), para que pudessem ser julgados em conjunto. Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Larissa Rodrigues, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Para o promotor Marcus Tulio Nicolino, responsável pela investigação da morte de Larissa, em Ribeirão Preto, a morte de Nathalia deve continuar sob investigação da Comarca do Pontal, onde ocorreu o caso. Isso porque, segundo ele, a consolidação dos processos atrasará o julgamento do caso de Larissa, que já está em fase avançada. Inquérito sobre a morte de Larissa No dia 14 de outubro foi realizado o inquérito sobre a morte de Luiz Guernica e de sua mãe, Elizabeth Arrabaca Larissa. O médico manteve as acusações contra a mãe, negou participação no crime e culpou Elizabeth pela morte da irmã. Também ouvida, Elizabeth negou qualquer envolvimento na morte da nora e desacreditou as acusações feitas por ela mesma, em carta enviada da prisão em 31 de maio, na qual afirmava que a vítima morreu após ingerir veneno de rato na noite anterior à sua morte. Elizabeth disse que nem ela nem Larissa sabiam que a substância que tomavam era remédio para dor de estômago. Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 A professora de Pilates Larissa Rodríguez foi encontrada morta pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento em que moravam, na zona sul de Ribeirão Preto. Durante a investigação, a Polícia Civil e o Ministério Público começaram a suspeitar que o pedido de divórcio de Larissa, que havia descoberto recentemente o caso extraconjugal do marido, e os problemas financeiros de Louise e Elizabeth motivaram o crime. Um laudo toxicológico mostrou a presença de pelotas no corpo de Larisa. A investigação indicou que Elizabeth havia pesquisado o veneno antes da morte da nora e que a professora foi envenenada lentamente. Morte de Nathália Garnica Nathália Garnica morreu aos 42 anos no dia 9 de fevereiro deste ano, em Pontal, onde morava. No início do dia, Elizabeth Arrabassa estava em sua casa com a filha. Neste momento o incidente foi registrado como morte natural. Quando começa a investigação sobre a morte da cunhada de Larissa, laudos toxicológicos mostram que a professora foi envenenada por tiro. Elizabeth e Luiz Antonio Guernica, irmão de Natália, foram presos no dia 6 de maio sob suspeita de envolvimento na morte de Larissa. Devido ao curto intervalo de tempo entre os dois casos, a polícia também passou a investigar a morte de Natália. No dia 23 de maio, seu corpo foi exumado para autópsia. No dia 17 de junho, o laudo toxicológico confirmou que Nathalia também morreu envenenada por pellets. Pela semelhança dos casos e por ser a última pessoa com as duas vítimas, Elizabeth, que já era investigada pela morte da nora, passou a investigar a morte da filha Natália. Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Veja mais notícias da região


















