O músico Andre Geraisati Sian Seine O violonista Andre Geraisati, nome icônico da música instrumental brasileira, morreu hoje, terça-feira (19), em São Paulo, aos 74 anos. A informação foi confirmada pelo filho do artista por meio de sua rede social. A causa da morte não foi informada. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal g1 SP no WhatsApp “É com muita tristeza que comunico aos meus amigos e fãs que meu pai, Andre Geraisati, faleceu hoje, 19 de novembro, em São Paulo. Meu pai foi um guitarrista único, um artista que tocou muitas vidas — e um pai de coração generoso. Early plugin text Geraisati iniciou sua carreira musical na década de 1960, mas ganhou reconhecimento nacional e internacional no final da década de 1970 como integrante do Grupo d’Alma. Entre 1979 e 1985, o trio de violões conquistou o público com composições próprias e forte identidade brasileira, participando de importantes festivais de jazz pelo mundo. As atuações do grupo unem André como um dos talentos do violão brasileiro. Entre 1982 e 1985, o músico dividiu palco com Egberto Gismonti nas turnês Fantasia e Cidade Curaçao. Nesse período lançou seu primeiro álbum solo, “Entre Duas Palavras” (1982), que contou com a participação de Gismonti. A partir de 1985, Geraisati passou a se dedicar integralmente à carreira solo e lançou o álbum “Insight”, primeiro álbum gravado no Brasil utilizando o sistema Super Audio; álbum duplo “Solo” (1987); “Papai” (1988); e “7989” (1989). Suas obras foram lançadas no Brasil e no exterior pela Warner Records e posteriormente reeditadas pela Tom Brasil Produces. Em 1988, participou de Hot Night, no Festival de Jazz de Montreux, e em 1990, gravou o álbum “Imagem Brasileira” com o flautista Paul Horn, trabalho que concorreu ao Grammy e levou críticas particulares como um dos músicos da década. Entre 1993 e 1998, criou e dirigiu o Projeto Brasil Musical, considerado o maior disco de música instrumental brasileira da história recente do país. Na década de 2000 lançou os álbuns “Next” (2000) e “Canto das Águas” (2002), sendo este último o primeiro Super Audio CD da América Latina. Produziu DVDs com Zimbo Trio, Egberto Gismonti e Hermeto Paschoal (2007), além de “Violão Solo” (2008). Entre 2009 e 2010, percorreu a Europa, Médio Oriente e Egipto com uma digressão euro-árabe por 18 países. Em 2017, organizou um revival do Grupo d’Alma em São Paulo com os guitarristas Ulises Rocha e Nelson Faria, remasterizando os três discos do trio. Até recentemente, atuou como diretor musical do Jazz Meeting Festival, que chega à sua décima edição em 2022 após visitar 12 cidades brasileiras. Assista a vídeos de tendências no G1 Assista a vídeos de tendências no G1

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