Construção de Brasília na década de 60, prédios com colaboração do arquiteto Stelio Cibra Arquivo Público do DF Você conhece Stelio Rodolfo Bastos Cibra? Foi um arquiteto que viveu de 1932 a 2023 e trabalhou na construção de Brasília na década de 1960. Os prédios em que trabalhou tornaram-se referência na capital, abrigaram a família do cantor Renato Russo e ainda receberam a visita de Elizabeth II, que lhe deu o apelido de “O Arquiteto da Rainha”. ✅ Clique aqui para acompanhar o canal g1 DF no WhatsApp. Na terça-feira (2), o Arquivo Público do Distrito Federal divulgou imagens inéditas da construção do prédio por ele projetado. As pinturas foram doadas pela viúva do arquiteto, Nina Cibra, e distribuídas pelo sociólogo e arquiteto Fernando Campos, amigo da família. A Rainha Elizabeth II visitou o Brasil em 1968 Quem foi Stelio Cebra Stelio Cebra nasceu em 1932 no Rio de Janeiro. Chegou a Brasília logo após a inauguração da capital, em 1961. Segundo o historiador Elias Manuel da Silva, do Arquivo Público, ao receber as fotografias, Fernando Campos explicou que Cibra veio para a capital como arquiteto do Banco do Brasil. Em junho de 1963 Stelio Rodolfo Bastos Arquivo Público Sibra DF sua intenção era trabalhar nos projetos administrados e financiados pelo BB, que se tornariam moradias para bancários transferidos do Rio de Janeiro para a nova capital. “Ao contrário de um projeto marcado por certas restrições financeiras ou rigidez burocrática, Estelio Cibra teve total liberdade na prancheta”, afirma o historiador. Um projeto residencial idealizado por ele é o Bloco B da SQS 303, onde morava a família de Renato Russo. O arquiteto faleceu em 2023, aos 90 anos, em Natal (RN), onde morava com a esposa. O prédio visitado pelo historiador da Galeria da Rainha, Elias Manuel da Silva, afirmava que a obra-prima de Cibra era o Jardim de Infância, na Superquadra Sul (SQS) 308. Em 1968, a Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip visitaram a escola. 🔎 Elias explicou que a escolha de visitar o local foi feita porque o 308 era um “bloco modelo”, uma espécie de “vitrine” de Brasília. Na época, a capital ainda era um grande canteiro de obras e a quadra era uma das poucas que já estava pronta e completa. Fernando Campos disse ao Arquivo Público que Sibra não teve filhos e, ao desenhar o jardim de infância, foi uma espécie de “retorno existencial, desenhando para os filhos dos outros”. Com espelho d’água e azulejos coloridos, o espaço se diferenciava das demais escolas da época. Leia mais: Entenda: Brasília, a cidade mais isolada do mundo? Estudo compara capital com Soweto, símbolo do apartheid Foto e vídeo: Autódromo de Brasília, com reabertura prevista para dois meses, que já foi palco da Fórmula 1 na década de 1970 Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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