Uma passageira da Royal Caribbean que morreu em um cruzeiro no ano passado supostamente recebeu mais de 30 bebidas antes de morrer, afirma um novo processo.
Em 13 de dezembro de 2024, Michael Virgil embarcou no Navigator of the Seas para uma viagem ao México com sua noiva Connie, seu filho de sete anos e outros parentes.
Poucas horas de viagem, o Sr. Virgil foi detido pela segurança do cruzeiro depois de iniciar um ataque violento e de embriaguez em um corredor do navio.
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As imagens do incidente se tornaram virais online, mostrando o pai de 35 anos chutando a porta de uma cabana antes de ser parado por seguranças.
Uma testemunha na época disse à Fox 11 News que o Sr. Virgil havia saído do elevador no andar errado e imediatamente ficou agitado.
“O senhor que estava bêbado disse que ia nos matar e depois começou a nos perseguir pelo corredor”, disse a testemunha. Ele disse que a segurança teve que usar spray de pimenta e braçadeiras para parar a viatura.
No vídeo, pode-se ouvir o Sr. Virgil gritando: “Vou expulsar você… fora”.
Numa trágica reviravolta, o Sr. Virgil morreu horas depois de ter sido detido no navio pela segurança.
Sua família já acusou o navio de cruzeiro de negligência em um caso de homicídio culposo aberto em 8 de dezembro de 2025, quase um ano após o incidente chocante.
De acordo com a ação recebida por PessoasSr. Virgil e sua família foram conduzidos a uma área de bar enquanto esperavam que seu quarto ficasse pronto. Depois que o filho fica inquieto, Connie o leva para verificar o estado da cabana, deixando o Sr. Virgil no bar.
Lá, o pai teria “servido negligentemente” pelo menos 33 bebidas alcoólicas, afirma o processo.
“(Ele) estava claramente embriagado, então cada membro da tripulação da Royal Caribbean não deveria ter continuado a servir-lhe álcool enquanto ele mostrava sinais de intoxicação, e cada um desses membros da tripulação agiu de forma negligente ao continuar a servir bebidas alcoólicas ao (Sr. Virgil) enquanto ele estava embriagado”, afirma a denúncia.
A família também afirma que a empresa de cruzeiros usou força excessiva e que, quando Virgil foi contido, recebeu um sedativo perigoso, que, segundo eles, o matou.
De acordo com o processo, o Sr. Virgil morreu de “hipóxia significativa e ventilação prejudicada, insuficiência respiratória, instabilidade cardíaca e, por fim, parada cardiorrespiratória”.
A denúncia afirma que o caso de sua morte já foi tratado como homicídio.
A Royal Caribbean disse que estava “entristecida” com o falecimento de Virgil, mas “abster-se-ia” de fazer qualquer comentário adicional.


















