IRVINE, CALIFÓRNIA – Um serviço comercial de táxi aéreo apoiado pela gigante automobilística sul-coreana Hyundai pode começar já em 2028.

Seus mercados iniciais poderiam incluir os Estados Unidos, onde um protótipo de táxi aéreo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) está sendo desenvolvido, e a Coreia do Sul, onde a Hyundai está sediada.

No entanto, a expansão dos seus serviços de táxi aéreo para outros países, incluindo Singapura, dependerá dos reguladores dos vários países.

O último cronograma para o táxi aéreo elétrico Hyundai foi divulgado em uma coletiva de imprensa em 6 de novembro em Irvine, Califórnia, na sede de engenharia da Supernal, subsidiária da Hyundai que desenvolve a aeronave.

A Supernal revelou em janeiro de 2024 seu táxi voador elétrico S-A2, que é um híbrido entre um helicóptero e uma aeronave leve.

A empresa começou a conversar com operadores interessados ​​na aeronave e os testes de voo do protótipo estão programados para 2026. Isto será seguido pela certificação e entrega das primeiras unidades em 2028, disse o diretor sênior de estratégia e comercialização da Supernal, David Rottblatt, no briefing.

“É um cronograma ambicioso”, disse ele, mas acrescentou que pode ser alcançado com disciplina e financiamento da Hyundai.

A aeronave da Supernal tem piloto e capacidade para quatro passageiros.

Tem alcance de cerca de 100 km e pode navegar a 190 km/h a uma altitude de 1.500 pés, segundo dados oficiais no site da Supernal. Possui oito rotores inclináveis ​​alimentados por 16 baterias.

O senhor deputado Rottblatt afirmou que existem várias utilizações para os aviões eléctricos.

As operadoras estão interessadas na aeronave como um transporte para o aeroporto, “então a primeira e a última milha da sua viagem podem ir do seu bairro até o aeroporto internacional local, ou você simplesmente desembarca do voo e então pode pegar um eVTOL no aeroporto basta trocar o portão e você fica mais perto de sua casa”, disse.

Ele observou que existem várias empresas nos EUA que têm sido pioneiras na indústria de táxi aéreo com helicópteros convencionais e os passageiros já utilizam o serviço do centro de Manhattan, na cidade de Nova York, até o aeroporto de Newark ou o aeroporto John F. Kennedy.

A aeronave elétrica também pode ser integrada ao sistema de transporte público para deslocamentos diários dentro de uma cidade, como em São Paulo, no Brasil, onde a demanda por uma forma alternativa de deslocamento está aumentando.

São Paulo também é o maior mercado de táxi aéreo do mundo.

“É como um ninho de abelhas em termos de aeronaves voando em todas as direções (em São Paulo), porque a expansão urbana paralisou a capacidade de movimentação da cidade e o transporte público local simplesmente não consegue acompanhar a demanda”, disse Rottblatt.

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