As tempestades deste fim de semana causaram danos em 27 dos 32 departamentos do país; Na capital Bogotá, a seca impôs o racionamento de água. O presidente Petro tenta implementar reformas, mas enfrenta dificuldades Sebastian Barros / Getty Bogotá com o racionamento de água. “Foi declarado estado de calamidade em todo o país devido às mudanças climáticas, que provocam efeitos inesperados e inusitados, aumentando a vulnerabilidade das regiões”, anunciou o presidente em entrevista coletiva neste domingo (10). O Petro fez o anúncio após reunião com autoridades gestoras de risco para analisar a situação das chuvas. De acordo com um comunicado divulgado domingo pela Unidade Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (UGRD), a tempestade causou danos em 27 das 32 divisões do país neste fim de semana. O boletim não informou se houve vítimas. Os departamentos que mais registraram emergências devido às chuvas foram La Guajira, Norte de Santander, Choco, Huila e Cauca. Os principais danos foram causados em Choco, o país mais pobre do país, onde cerca de 30 mil famílias foram afetadas. O presidente anunciou ontem na rede social X que iria adiar a sua visita ao Azerbaijão para participar na COP29 “devido ao colapso climático” em Choko. Embora a declaração de calamidade afecte todo o país, Petro explicou que os esforços se concentrarão principalmente em Guajira, Choco e na capital do país, que sofre racionamento de água desde Abril devido a uma seca na albufeira que a abastece, fenómeno que Petro culpa. “Urbanização Descontrolada”. “Muita coisa está acontecendo na região nacional pelas chuvas que estamos vivenciando”, disse hoje à Rádio Caracol Ghislaine Écheverri, diretora do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais, que a Oscilação Madden-Julian e o Vale das Monções, um cinturão de baixa pressão atmosférica, são dois fatores que intensificam a criação de chuvas, observou Ghislaine.