Um homem se explodiu em frente ao Supremo Tribunal do Brasil depois de tentar entrar no prédio na quarta-feira, disseram autoridades, gerando preocupações de segurança antes de o país receber líderes mundiais do Grupo das 20 principais economias.

As explosões ocorrem cinco dias antes da reunião dos chefes de estado do G20 no Rio de Janeiro, seguida de uma visita de Estado à capital Brasília pelo presidente chinês, Xi Jinping.

A primeira das duas explosões ocorreu na noite de quarta-feira em um estacionamento próximo ao tribunal, e a segunda explosão ocorreu segundos depois, em frente ao tribunal, onde o corpo do homem foi encontrado.

Investigação de veículo policial de Brasília
Polícia em frente ao Supremo Tribunal Federal do Brasil após uma explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Brasil, em 13 de novembro de 2024. Tom Molina/Reuters

Selina Leo, vice-governadora do Distrito Federal, disse que informações preliminares indicavam que o homem cometeu suicídio com explosivos após tentar entrar no Supremo. Ele disse que possuía um carro próximo, onde outra explosão explodiu o porta-malas.

Leo disse que esperava que fosse um crime de “lobo solitário”, mas não tinha certeza. A polícia disse que não poderia fazer uma identificação final do falecido porque corria o risco de ter mais explosivos no corpo.

As explosões ocorreram no entorno da Praça dos Três Poderes, praça icônica de Brasília que liga os principais prédios dos três poderes do governo federal brasileiro.

Foi palco de tumultos em 8 de janeiro do ano passado, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vandalizaram prédios para protestar contra sua derrota eleitoral.

A polícia enviou um esquadrão anti-bomba com robôs de eliminação de explosivos para investigar uma explosão no coração da capital brasileira.

Os juízes do Supremo Tribunal tinham acabado de terminar uma sessão plenária quando ocorreu a explosão e foram rapidamente evacuados para um local seguro, afirmou o tribunal num comunicado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o palácio executivo na noite de quarta-feira, pouco antes da explosão.

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