NOVA DELI – O lutador indiano medalhista olímpico Bajrang Punia, que participou de protestos que ganharam as manchetes em 2023, foi suspenso por quatro anos por evitar um teste de doping.

O jovem de 30 anos que conquistou o bronze nas Olimpíadas de Tóquio foi suspenso provisoriamente por se recusar a fornecer uma amostra de urina aos funcionários da agência nacional antidoping (Nada) em março.

Punia contestou as acusações e a suspensão foi inicialmente suspensa, mas desde então ele foi banido, de acordo com um comunicado de Nada em 26 de novembro.

Ele manteve sua inocência, dizendo que não recusou o teste, mas estava cauteloso com o que disse ser um kit vencido que as autoridades trouxeram para coletar sua amostra.

Ele participou de um protesto em Nova Delhi no ano passado contra o então chefe da Federação de Luta Livre da Índia, Brij Bhushan Sharan Singh, um legislador do partido no poder do primeiro-ministro Narendra Modi.

Singh está sendo julgado sob a acusação de apalpar atletas femininas e exigir delas favores sexuais – acusações que ele nega.

Punia, duas vezes campeã dos Jogos da Commonwealth, alegou que a proibição dos testes era parte da vingança de Singh por seus protestos.

Punia junto com seu colega lutador de protesto e atleta olímpico Vinesh Phogat desde então se juntaram ao Partido do Congresso, da oposição.

A Agência Mundial Antidopagem afirma que a Índia registou o maior número de traidores de drogas do mundo em 2022 – o último ano para o qual existem números disponíveis.

A Índia foi o único país a ter mais de 100 resultados positivos, com países que testaram mais atletas como a China, os Estados Unidos e a Rússia produzindo menos violações. AFP

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