A plataforma deverá facilitar o acesso aos processos e comunicações entre os tribunais brasileiros. O Certificado Nacional de Registo Criminal ainda não tem data de lançamento. Ministro Luis Roberto Barroso na inauguração do portal Jus.br em Campo Grande nesta segunda-feira (2). Ana Araújo/Ag. CNJ de Noticias O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou nesta segunda-feira (02) o Jus.BR, plataforma que centraliza e integra o sistema judiciário dos tribunais de todo o país. O anúncio foi feito pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luis Roberto Barroso, durante evento realizado em Campo Grande (MS). “Criámos uma interface única de utilizador que permitirá a todos, independentemente do sistema utilizado pelos tribunais, consultar partes de todos os processos em curso no país. Qualquer cidadão terá acesso a ela”, disse Barroso. Além do processo de consulta, o portal oferece funcionalidades como transmissão simplificada de documentos, comunicação direta entre tribunais e consulta ao Diário Nacional da Justiça Eletrônica. Os profissionais jurídicos também poderão acessar domicílios judiciais eletrônicos, acompanhar o andamento processual em todo o Brasil e se comunicar processualmente de forma centralizada. Desenvolvido no âmbito do programa Justiça 4.0 em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Jus.BR permite acesso de login único para profissionais do direito, enquanto os demais usuários utilizam o gov.br. Embora o sistema já esteja disponível, nenhum tribunal está ainda totalmente integrado. O prazo do tribunal para adaptação total à plataforma é 31 de janeiro de 2025. Certidão Nacional de Antecedentes Criminais Conforme noticiado pelo g1, o CNJ também está desenvolvendo uma plataforma que permitirá o acesso à certidão nacional de antecedentes criminais. O objetivo é centralizar as informações em um único documento, eliminando a necessidade de emissão de certidões separadas em cada tribunal estadual ou federal. Atualmente, a descentralização permite que pessoas com condenações num estado obtenham um certificado negativo de registo criminal noutra jurisdição. Isso aconteceu no caso de 10 candidatos procurados sob investigação criminal de outros estados que não disputavam as eleições. Em setembro deste ano, o G-1 foi processado. Leia mais: CNJ facilita acesso à lista de mandados de prisão em São Paulo

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