Pesquisadores da Universidade de Bristol descobriram a origem genética do anteriormente misterioso antígeno AnWj. Cientistas britânicos da Freepik anunciaram esta semana a descoberta de um novo sistema de grupo sanguíneo chamado MAL (proteína de mielina e linfócitos). É muito raro: 0,01% das pessoas no mundo têm esse “tipo sanguíneo”. A descoberta resolve um mistério de 50 anos e foi liderada por pesquisadores do Sistema de Saúde Britânico e da Universidade de Bristol, que descobriram as origens genéticas do anteriormente misterioso antígeno AnWj. 🩸📝 ATENÇÃO: Antígeno é a palavra chave para descobrir e entender o conceito de “Sistema Sanguíneo”, que popularmente chamamos de Grupo Sanguíneo. Os antígenos são proteínas (ou polissacarídeos) na superfície dos glóbulos vermelhos (células sanguíneas que transportam oxigênio e dióxido de carbono por todo o corpo). Os antígenos atuam como parte do sistema imunológico. Os sistemas de grupos sanguíneos mais conhecidos são A, B, AB e O, e se distinguem pela presença de certos tipos de antígenos. Atualmente, existem até 47 sistemas de grupos sanguíneos reconhecidos e cada sistema pode conter antígenos diferentes. Curiosidade: o sistema número 43 foi descoberto em uma família no Brasil e foi o primeiro sistema descoberto no país. No total, foram identificados mais de 360 ​​antígenos, como o AnWj. Na prática, com a descoberta, os médicos agora conseguem identificar com mais precisão as pessoas com esse tipo sanguíneo raro, evitando complicações decorrentes da infecção. Mistério da década de 1970 O antígeno AnWj foi descoberto em 1972, mas até recentemente os cientistas não sabiam muito sobre ele. O mistério estava relacionado ao fato de sua base genética – ou seja, qual parte do DNA é responsável pela sua criação – ainda não ser totalmente compreendida. O que os investigadores britânicos conseguiram fazer foi uma peça-chave do puzzle: descobriram que o antigénio AnWj se liga à proteína das fezes, que está presente na superfície dos glóbulos vermelhos, as células que transportam oxigénio e dão ao sangue a sua cor vermelha. . fluidos corporais Mais de 99,9% das pessoas em todo o mundo são positivas para AnWj e expressam proteína Mal completa em seus glóbulos vermelhos, o que não é o caso nas células de indivíduos negativos para AnWj. ⚠️Isso é um problema porque pessoas que não possuem o antígeno AnWj podem ter uma reação adversa caso recebam sangue com essa substância durante a transfusão. “A importância dessa descoberta é que agora é possível desenvolver testes para identificar pacientes e doadores com o raro fenótipo AnWj negativo, o que permite transfusões sanguíneas seguras”, explica Lilian Castilhoque, especialista em hematologia e hemoterapia da Associação Brasileira de Hematologia. , Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), que não participou do estudo. “Além disso, alguns tipos de câncer podem suprimir o antígeno AnWj, fazendo com que o paciente desenvolva anticorpos que podem complicar a transfusão. Com essa descoberta, será mais fácil identificar esses pacientes e encontrar doadores adequados para sua transfusão”, acrescentou. Nicole Thornton (à direita) e Louise Tilley do NHS Blood and Transplant (NHSBT). Sangue do NHS e genética de transplante Porque a maioria das pessoas com tipos sanguíneos negativos para AnWj tem essa condição devido a doenças como certos tipos de câncer ou problemas sanguíneos que não apresentam o antígeno AnWj. Mas, no estudo, os pesquisadores também identificaram que existe um pequeno grupo que é AnWj-negativo por questões genéticas, ou seja, porque não possui o gene MAL (responsável pela produção da proteína Mal), que é necessário. Este é o antígeno. No estudo, os cientistas encontraram cinco pessoas que eram negativas para AnWJ por razões genéticas, incluindo uma família árabe-israelense. Uma dessas amostras de sangue foi de uma mulher identificada como a primeira pessoa com esse tipo sanguíneo na década de 1970. “Descobrir a base genética do AnWj tem sido um dos nossos projetos mais desafiadores”, disse Nicole Thornton, chefe da Divisão de Referência de Glóbulos Vermelhos do IBGRL no NHS Blood and Transplant. “Provar que um gene realmente codifica um antígeno sanguíneo envolve muito trabalho, mas estamos entusiasmados com isso, fazendo essas descobertas para beneficiar pacientes raros em todo o mundo. Agora, testes genéticos podem ser desenvolvidos para identificar pacientes e genes genéticos AnWj Os dadores com negativos e estes testes podem ser integrados nas plataformas genéticas existentes”, acrescenta. Para confirmar que a proteína Mal foi responsável pela ligação aos anticorpos AnWj, os investigadores realizaram algumas experiências. Primeiro, introduziram o gene MAL normal nas células e observaram uma resposta específica, indicando que a proteína MAL estava presente e funcionando adequadamente. Porém, quando usaram o gene mutante, que não funciona tão bem, essa resposta não ocorreu. Isto mostrou que a proteína Mal é essencial para a ligação aos anticorpos AnWj. É muito emocionante termos conseguido utilizar a nossa capacidade de alterar a expressão genética nas células sanguíneas em desenvolvimento para confirmar a identidade do grupo sanguíneo AnWj, que era um mistério há cinquenta anos. Com a descoberta, Castillo explica que o próximo passo é desenvolver testes mais específicos, como os ensaios PCR (testes laboratoriais de alta sensibilidade), para detectar a falta desse gene. Ele diz que isto tornará mais fácil identificar pessoas com este fenótipo raro e garantir que recebam transfusões de sangue adequadas. Além disso, são necessárias pesquisas futuras para explorar o papel da proteína Mal nas células sanguíneas e como a sua ausência pode afetar a saúde, melhorando o diagnóstico e o tratamento desta doença rara. O temido peixe da Amazônia se alimenta de sangue e pode penetrar nas partes íntimas da vítima

Source link

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui