Um boletim da televisão estatal chamou o presidente da Coreia do Sul de “fantoche” que mergulhou o país no “caos”. A emissora esclareceu que a lei foi retirada na sequência de acção da Assembleia Nacional. Coreia do Norte impõe lei marcial na Coreia do Sul com uma semana de atraso A TV estatal norte-coreana exibiu notícias sobre a lei marcial na Coreia do Sul com 8 dias de atraso, nesta terça-feira (11). A emissora classificou o ocorrido como “caos” e chamou o Sul de “ditadura fascista”. Veja acima. ✅ CLIQUE AQUI PARA ACOMPANHAR O CANAL DE NOTÍCIAS INTERNACIONAIS G1 NO WHATSAPP Une No dia 3 de dezembro foi declarada a lei marcial na Coreia do Sul. Naquele dia, o presidente argumentou que queria “limpar” o país dos aliados da Coreia do Norte. O objetivo deste sistema era fechar a Assembleia Nacional e limitar os direitos civis. Num boletim de notícias, a emissora estatal da Coreia do Norte disse que o presidente “fantoche” Eun Suk Yeol promulgou inesperadamente as medidas, chocando os sul-coreanos. “O fantoche Yoon Suk Yeol, que já enfrentava uma grave crise de governação e impeachment, declarou inesperadamente a lei marcial e libertou as armas de uma ditadura fascista contra o povo”, disse o apresentador. “Este incidente chocante lançou toda a terra fantoche da Coreia do Sul no caos.” A Coreia do Norte afirma frequentemente que o Sul é um país “fantoche” controlado pelos Estados Unidos e pelos aliados ocidentais. Um boletim de notícias norte-coreano também esclareceu que a lei marcial foi levantada menos de seis horas após uma sessão de emergência da Assembleia Nacional. Outro homem assiste a uma transmissão do discurso do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol à nação, em uma estação ferroviária em Seul, Coreia do Sul Kim Soo-hyeon/Reuters O presidente sul-coreano surpreendeu o país quando anunciou que estava declarando a lei marcial em dezembro 3. A medida gerou uma série de reações negativas e protestos. Ao declarar a lei marcial, o Presidente Yun criticou a oposição. “Declaro a lei marcial para proteger a República Livre da Coreia da ameaça das forças comunistas da Coreia do Norte”, disse ele. O decreto surgiu em meio à escassa aprovação do presidente e a uma troca de farpas com a Assembleia Nacional, que é controlada por representantes da oposição. Abaixo está um resumo do que aconteceu: A aplicação da lei resultou na proibição de todas as atividades políticas, incluindo manifestações. O acesso à Assembleia Nacional foi fechado e forças policiais especiais foram enviadas para controlar os manifestantes. Os jornais também ficaram sob controle do governo. A oposição acusou o presidente de usar a Assembleia Nacional para controlar o conflito com a Coreia do Norte. Atualmente, a maioria dos deputados opõe-se ao governo de Yun. Mesmo com a assembleia fechada, os deputados conseguiram entrar no prédio e realizaram uma sessão de emergência onde declararam ilegal a lei marcial. Esta medida do Presidente criou uma reacção negativa mesmo dentro do próprio governo. Milhares de sul-coreanos saíram às ruas para protestar contra a medida. Yun anunciou que revogaria a lei após a votação dos deputados. Dias depois, o presidente foi alvo de um pedido de impeachment, que foi rejeitado pela Assembleia Nacional. Na terça-feira (10), a Presidência da República foi alvo de operação policial de lei marcial. Yun foi investigado criminalmente por sedição. Um ex-ministro da Defesa, considerado o mentor do decreto, foi preso. Vídeo: Mais visto no G1

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