VIENNA – As negociações lideradas pelo Partido da Liberdade de extrema direita da Áustria (FPO) na formação de uma coalizão de governo apareceram perto do colapso na quarta -feira, quando o FPO e o Partido Popular Conservador (OVP) rejeitaram as posições um do outro e negociaram a culpa pelo impasse.
O FPO eurocéptico e favorável à Rússia está tentando liderar um governo pela primeira vez desde que foi fundado na década de 1950 sob um líder que havia sido um nazista proeminente.
O FPO ficou em primeiro lugar nas eleições parlamentares de setembro, com cerca de 29%, mas só foi encarregado de formar um governo no mês passado, uma vez que uma tentativa centrista de fazê -lo sem isso falhou. O OVP é seu único parceiro de coalizão em potencial.
O FPO planejou inicialmente chegar a um acordo rapidamente, pois se sobrepõe ao OVP em muitas questões, principalmente tendo uma linha dura de imigração. Mas o clima azedou, pois ficou claro que o FPO estava fazendo muitas demandas que sempre seriam difíceis ou inaceitáveis para o OVP.
“Isso mostra que não estamos com fome de poder. É mais do que justo, a menos que o OVP queira governar sozinho”, afirmou o FPO em comunicado na quarta -feira, descrevendo uma proposta de divisão de ministérios entre ele e o OVP.
A insistência do FPO de controlar os ministérios financeiros e interiores tem sido um grande obstáculo nas negociações, assim como uma lista de roupas de demandas, como exceções às sanções contra a Rússia ou desafiando a primazia das decisões judiciais da União Europeia.
O OVP publicou sua própria sugestão sobre os ministérios que o FPO rejeitou rapidamente. Ele também disse que o FPO não abordou sua demanda de que questões fundamentais sejam garantidas, como o estado de direito, a ausência de influência russa e a Áustria sendo um “parceiro confiável da União Europeia”.
O FPO respondeu que esses princípios incluíam pontos que os líderes das partes precisavam discutir, mas “o OVP se recusou a ter essa discussão porque queria ter a questão dos ministérios resolvidos conclusivamente primeiro”.
Essa ponta dos dedos é excepcional, pois as partes concordaram em não tornar públicos detalhes de suas negociações unilateralmente. Isso sugere que eles não são mais capazes de manter essas discussões a portas fechadas, ou que possam estar mais preocupadas com a percepção do público à medida que suas conversas vacilarem, disseram analistas.
Se as negociações entrarem em colapso, uma tentativa centrista de formar um governo será revivida ou a República Alpina irá para uma eleição instantânea com pesquisas sugerindo que a liderança do FPO sobre outros partidos crescerá. Reuters
Juntar Canal de telegrama da ST E receba as últimas notícias de última hora.


















