Sim desafia isso, apontando que, por outro lado, se a arte é vista através de lentes comerciais, então sugere que há mais nesta relação.

Ela cita o falecido artista americano Andy Warhol, que disse que “ganhar dinheiro é arte e trabalhar é arte e bons negócios são a melhor arte” como outra forma de definir este casamento.

É também por isso que o trabalho de Warhol se fixa na natureza comercial da arte – veja o seu trabalho sobre latas de sopa Campbell e carros antigos como uma forma de comentar a forma como as pessoas percebem o valor das coisas que possuem.

“Às vezes, quando falo com jovens aspirantes a artistas, a primeira coisa que lhes digo é que, se não conseguem transformar a sua arte num negócio, não conseguirão ser artistas”, diz Sim.

“Você pode ter a melhor técnica do mundo, mas se ninguém conhece o seu trabalho e você não se expõe, você é apenas um pintor.”

Aí está: as forças motrizes por trás da confluência entre arte e moda, claramente definidas.

Para os consumidores, esta é a oportunidade de possuir algo único. Essas peças não são apenas telas estáticas para serem penduradas nas paredes. Em vez disso, eles se tornam ícones de status móvel e outra forma de expressão pessoal.

Para os artistas e as marcas, é a capacidade de aproveitar as habilidades uns dos outros e alcançar novos públicos e clientes, respectivamente. Ao criar itens únicos, eles são capazes de oferecer um novo nível de singularidade.

E quando você pensa sobre isso, a capacidade de oferecer individualismo é um dos valores fundamentais que impulsionam o luxo hoje.

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