ZURIQUE (Reuters) – Os eleitores suíços rejeitaram por uma pequena margem uma mudança na lei que dá aos proprietários mais poderes para restringir a sublocação por inquilinos, de acordo com os resultados preliminares de um referendo realizado no domingo que examinou o papel do Airbnb no mercado de aluguel.

Os defensores da mudança aprovada pelo parlamento em 2023 argumentaram que os inquilinos estavam cada vez mais sublocando através da locadora Airbnb. Os opositores, liderados por uma importante associação de inquilinos, rejeitaram esta ideia, dizendo que a maior parte dos arrendamentos da Airbnb são feitos através dos proprietários.

Kathrin Anselm, responsável pela Airbnb na Suíça, disse ao jornal suíço Tages-Anzeiger no início deste mês que a empresa não tinha influência no mercado imobiliário residencial.

Os resultados preliminares mostraram que 51,6% dos eleitores rejeitaram a mudança de sublocação, que também se aplicava a imóveis comerciais.

Na última ronda de referendos nacionais realizados no âmbito do seu sistema de democracia directa, os eleitores também rejeitaram – por uma maioria ligeiramente maior – a legislação que dá aos proprietários mais direitos para rescindir contratos de arrendamento quando pretendem fazer uso das suas propriedades.

As questões do arrendamento foram acompanhadas de perto na Suíça, onde a maioria das famílias vivia em habitações alugadas ou cooperativas no final de 2022, mostram os dados oficiais.

Os eleitores suíços também rejeitaram os planos do governo de expandir a rede de autoestradas do país.

Numa consulta separada, os residentes de Zurique rejeitaram uma iniciativa para remover a linguagem inclusiva de género dos textos oficiais da cidade, após meses de debate. REUTERS

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