BENGALURU – O Goldman Sachs e o Citigroup reduziram suas projeções para o crescimento econômico anual da China para 4,7%, depois que a produção industrial da segunda maior economia do mundo desacelerou para uma mínima de cinco meses em agosto.

A fraca atividade econômica em agosto aumentou a atenção sobre a lenta recuperação econômica da China e destacou a necessidade de mais medidas de estímulo para sustentar a demanda.

O crescimento vacilante levou as corretoras globais a reduzir suas projeções para 2024 para abaixo da meta do governo chinês de cerca de 5%.

Anteriormente, o Goldman esperava um crescimento anual da economia de 4,9%, enquanto o Citigroup havia previsto um crescimento de 4,8%.

A produção industrial da China em agosto expandiu 4,5% em relação ao ano anterior, desacelerando em relação ao ritmo de 5,1% em julho e marcando o crescimento mais lento desde março, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS) mostrados em 14 de setembro.

As vendas no varejo da China – um indicador-chave do consumo – aumentaram 2,1 por cento em agosto, desacelerando de um aumento de 2,7 por cento em julho em meio ao clima extremo e um pico de viagens no verão. Analistas esperavam que as vendas no varejo, que têm sido anêmicas o ano todo, crescessem 2,5 por cento.

“Acreditamos que o risco de a China não atingir a meta de crescimento anual do PIB de ‘cerca de 5 por cento’ está aumentando e, portanto, a urgência por mais medidas de flexibilização do lado da demanda também está aumentando”, disse o Goldman em uma nota datada de 15 de setembro.

A previsão de crescimento do produto interno bruto do país para 2025 foi mantida em 4,3%.

No entanto, em 15 de setembro, o Citigroup reduziu sua previsão para o crescimento do PIB da China no final de 2025 de 4,5% para 4,2% devido à falta de grandes catalisadores para a demanda doméstica.

“Acreditamos que a política fiscal precisa ser intensificada para quebrar a armadilha da austeridade e implementar oportunamente o suporte ao crescimento”, disseram economistas do Citigroup. REUTERS

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