NOVA IORQUE – O Nasdaq despencou quase 3% em 31 de outubro, devido a uma liquidação na maioria dos gigantes da tecnologia, na sequência dos lucros da Microsoft e da Meta, que levantaram preocupações sobre os custos dos avanços da inteligência artificial.

O índice dos ricos em tecnologia caiu 2,8%, para 18.095,15, com a Apple e a Amazon ficando à frente de seus resultados, após grandes quedas da Microsoft e da Meta.

O Dow Jones Industrial Average terminou em queda de 0,9 por cento, para 41.763,46, enquanto o S&P 500 de base ampla caiu 1,9 por cento, para 18.095,15.

Tanto a Microsoft quanto a Meta superaram as estimativas de lucros, mas caíram após sinalizar planos para aumentar os investimentos em IA. A Microsoft encerrou com queda de 6,1%, enquanto a Meta perdeu 4,1%.

“As expectativas de lucros têm sido elevadas e estão a ser cumpridas, mas não estão a ser cumpridas no mesmo grau que estavam”, disse Jack Ablin, diretor de investimentos da Cresset Capital Management.

Mas Ablin previu que a recuperação do mercado poderá ir além das ações de tecnologia após as eleições presidenciais dos EUA.

Os analistas também têm monitorizado o aumento dos rendimentos das obrigações do Tesouro dos EUA, entre expectativas de que a Reserva Federal possa recuar em cortes significativos nas taxas de juro, face a dados económicos dos EUA que têm sido geralmente sólidos.

O índice de preços das despesas de consumo pessoal, uma leitura da inflação monitorizada de perto pela Reserva Federal, diminuiu para 2,1 por cento nos 12 meses até Setembro, abaixo dos 2,3 por cento em Agosto.

O relatório do PCE é provavelmente suficientemente bom para que os bancos centrais “continuem a cortar as taxas, embora os preços básicos ainda estejam um pouco mais rápidos do que o (Fed) gostaria de ver”, afirmou uma nota da High Frequency Economics.

“O forte crescimento dos gastos e da renda lhes diz que não há necessidade de cortes agressivos para evitar uma recessão.”

Os mercados aguardam com expectativa o relatório mensal de empregos do Departamento do Trabalho, de 1º de novembro. AFP

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