BRASILIA – O juiz da Suprema Corte brasileira Alexandre de Moraes lançou na sexta -feira uma investigação sobre se o ex -presidente Jair Bolsonaro forjou registros de vacinas, uma decisão judicial vista pela Reuters.

A decisão de Moraes veio depois que o promotor-general Paulo Gonet, no início desta semana, decidiu não acusar Bolsonaro com fraude, dizendo que não podia apresentar queixa com base apenas em alegações de um acordo de barganha feito com um ex-assessor presidencial.

A medida acontece dias depois que um painel da Suprema Corte votou para colocar Bolsonaro em julgamento como parte de outro caso, no qual ele é acusado de supostamente conspirar para derrubar o governo depois de perder as eleições de 2022.

Os advogados de Bolsonaro não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

Moraes, em sua decisão, concordou com a Gonet, enfatizando que a lei brasileira não permite que as acusações sejam apresentadas com base apenas em um acordo de barganha.

As acusações criminais, escreveu a justiça, devem ser apoiadas por “evidências autônomas e independentes, além de informações decorrentes de acordos de barganha devidamente ratificados por outras evidências”.

A polícia federal acusou formalmente Bolsonaro no ano passado de fraude em seus registros de vacinação, dizendo que o ex-assessor Mauro Cid obteve fraudulentamente os registros de vacinação Covid-19 para Bolsonaro e sua filha Laura a pedido do então presidente. Reuters

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