O caso David Coote lançou uma luz terrível sobre os árbitros do futebol inglês.
Uma série de histórias vazadas que vazaram para os tablóides britânicos desferiu duros golpes no em apuros Professional Game Match Officials Limited (PGMOL), o corpo de árbitros da Premier League.
À medida que as desventuras de Coote se acumulavam, as chances de ele apitar uma partida da Premier League tornaram-se zero.
Tendo sido flagrado pela câmera do telefone criticando o ex-técnico do Liverpool, Jurgen Klopp, usando os palavrões mais baixos, ele já estava no gelo.
Quando apareceram vídeos dele cheirando pós brancos antes de alegações de que ele organizava festas ilícitas, a imagem de Coote desceu para a de alguém com sérios problemas de julgamento e, alega-se, abuso de substâncias.
O quanto o PGMOL, liderado por Howard Webb, árbitro da final da Copa do Mundo de 2010, sabia sobre as atividades extracurriculares de Coote exige respostas. E algum de seus colegas está agindo de maneira semelhante?
Essas respostas provavelmente surgirão na sequência e, se forem susceptíveis de prejudicar Webb et al, é pouco provável que forneçam uma solução para o maior problema que a arbitragem enfrenta em Inglaterra – uma falta de respeito quase universal.
Assistir aos jogos da Premier League e o desrespeito demonstrado pela arbitragem é chocante.
Vem de vários partidos.
Os jogadores disputam cada decisão, os bancos de reservas das equipes uivam e gemem em uníssono.
Às vezes, pode parecer que o quarto árbitro entre os bancos está sendo marcado pelo homem. Alguns clubes procuram operar um sistema rotativo em que os treinadores se revezam para criticar os dirigentes.
E nas arquibancadas o abuso é ainda pior.
Em 10 de novembro, em Nottingham Forest, na derrota por 3 a 1 para o Newcastle, este escritor ouviu Anthony Taylor, o árbitro do Manchester, receber ataques constantes desde o primeiro apito, com um indivíduo de rosto vermelho explosivo, quase assassino em sua raiva.