DUBAI (Reuters) – O presidente do parlamento iraniano, Mohammad Baqer Qalibaf, disse em 29 de setembro que grupos militantes continuariam a confrontar Israel com a ajuda de Teerã após o assassinato do chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, informou a mídia estatal iraniana.
Uma aliança conhecida como Eixo da Resistência, construída ao longo de décadas com o apoio iraniano, inclui o grupo palestiniano Hamas, o Hezbollah no Líbano, os Houthis do Iémen e vários grupos armados muçulmanos xiitas no Iraque e na Síria.
Israel disse ter matado Nasrallah num ataque aéreo à sede do Hezbollah, nos subúrbios ao sul de Beirute, em 27 de setembro. O Hezbollah confirmou que ele foi morto, sem dizer como.
“Não hesitaremos em ir a qualquer nível para ajudar a resistência”, disse Qalibaf.
Ele também emitiu um alerta aos Estados Unidos.
“Os EUA são cúmplices de todos estes crimes e… têm de aceitar as repercussões”, disse ele.
Também comentando o assassinato de Nasrallah, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, disse que Israel “não descansará” e que a ação não ficaria sem resposta, informou a mídia estatal em 29 de setembro. Ele disse que a região estava em uma situação perigosa.
O vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Abbas Nilforoushan, também foi morto nos ataques israelenses em Beirute na sexta-feira, informou a mídia iraniana em 28 de setembro.