COPENHAGUE (Reuters) – A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, convocou os líderes empresariais do país para uma reunião na quinta-feira, depois que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ameaçou na semana passada uma ação militar ou econômica, como tarifas, para assumir o controle da Groenlândia.
Trump disse que era uma “necessidade absoluta” que os Estados Unidos assumissem o controle da vasta ilha do Ártico, que é um território semiautônomo da Dinamarca.
Frederiksen disse a Trump, numa conversa telefónica de 45 minutos na quarta-feira, que cabia à Gronelândia decidir o seu futuro e que a Dinamarca está disposta a fazer mais para reforçar a segurança no Ártico.
Ela também enfatizou que as empresas dinamarquesas contribuem para o crescimento e o emprego nos Estados Unidos e que a UE e os EUA têm um interesse comum no aumento do comércio.
A Dinamarca abriga empresas como a farmacêutica Novo Nordisk, o grupo de navegação Maersk, a cervejaria Carlsberg, a fabricante de brinquedos Lego, a fabricante de joias Pandora e a fabricante de turbinas eólicas Vestas.
“É importante que tenhamos um diálogo bom e construtivo com a comunidade empresarial dinamarquesa. Numa época de tensões geopolíticas, devemos procurar o diálogo e a cooperação”, disse o Ministro do Comércio e Indústria, Morten Bodskov, num comunicado.
O ministério se recusou a fornecer detalhes sobre o horário da reunião ou quem foi convidado.
Após a conversa de Frederiksen com Trump, o ministro das Relações Exteriores, Lars Lokke Rasmussen, também convocou membros do comitê de política externa para uma reunião na quinta-feira. REUTERS
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