TEGUCIGALPA – A Suprema Corte de Honduras declarou inconstitucionais na sexta-feira as leis que permitem a criação de zonas econômicas especiais isentas de leis e impostos nacionais, conhecidas como ZEDEs, que atraíram investidores estrangeiros por meio de baixas taxas de impostos e regulamentação leve.

Um pequeno número de ZEDEs opera em Honduras após receberem concessões de 50 anos, incluindo as chamadas cidades iniciantes que buscam impulsionar investimentos e empregos enquanto desfrutam de autonomia significativa sobre como são administradas.

A lei que as permite foi aprovada há cerca de uma década por um governo conservador, mas a presidente esquerdista Xiomara Castro pediu que as zonas semiautônomas fossem abolidas devido ao que ela argumenta ter sido um golpe à soberania nacional.

Por maioria de votos, o tribunal decidiu que a lei que estabelece os termos para a criação das Zonas de Emprego e Desenvolvimento Econômico, ou ZEDEs, bem como as reformas constitucionais relacionadas, violava artigos da constituição “escritos em pedra”.

A decisão proíbe que novas ZEDEs sejam estabelecidas. De acordo com o porta-voz do tribunal Melvin Duarte, isso também implica que as ZEDEs existentes serão declaradas ilegais.

Mas ele acrescentou que o tribunal precisará publicar um “adendo explicativo” sobre como lidar com as ZEDEs que já operam em Honduras, deixando seu destino final incerto. REUTERS

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