PEQUIM – A União Europeia deve proteger seus interesses e fazer a “escolha racional” de se voltar para a China, dada a incerteza gerada pelo novo governo nos Estados Unidos, disse o Global Times, da China.

O chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, deve -se a terras na China nesta semana depois de visitar os Estados Unidos na terça -feira para acalmar os laços tensos este mês, quando ambos os lados ameaçaram as tarifas de retaliação sobre bens em bens no valor de bilhões de dólares.

Na quarta -feira, um dia após a visita de Sefcovic, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que imporia novas tarifas a veículos importados em um movimento que agrediria as montadoras européias, particularmente os produtores de carros alemães, que contam com os Estados Unidos por quase 25% de suas exportações de automóveis.

O presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a decisão dos EUA é “ruim para as empresas, pior para os consumidores” e que a UE continuaria a buscar soluções negociadas enquanto protege seus interesses econômicos.

“À medida que a incerteza da política dos EUA aumenta, a China, como uma grande potência global, está se tornando cada vez mais proeminente por sua estabilidade e confiabilidade”, escreveu o Global Times, um tablóide nacionalista no editorial publicado na quarta -feira.

Espera-se que Sefcovic levanta preocupações sobre o desequilíbrio comercial da UE-China, bem como os desafios de longa data enfrentados por empresas européias que operam na China, incluindo a falta de acesso recíproco a oportunidades de compras, barreiras de acesso ao mercado e questões relacionadas à transferência de dados transfronteiriços, de acordo com a Câmara da União Européia do Comércio na China, o presidente da China, Jens Eskelund.

Mas o Sefcovic também provavelmente enfatizará “a crescente importância de fortalecer as relações UE-China, particularmente no contexto do mercado único da UE um importante destino de exportação para bens chineses”, disse Eskelund.

Sefcovic é uma das várias autoridades européias a visitar a China nesta semana, incluindo os ministros das Relações Exteriores da França e Portugal.

Conhecendo o principal diplomata de Portugal na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que Pequim apoiou a Europa na “manutenção de sua autonomia estratégica” e trabalharia com Portugal para melhorar os laços China-Europa.

A China também foi atingida por varrer sanções americanas e anunciou suas próprias contramedidas.

“Enfrentando um cenário internacional em rápida mudança, a Europa deve adotar uma abordagem pragmática e desenvolver suas relações com a China de uma maneira mais equilibrada, fazendo uma escolha racional para se voltar para a China”, afirmou o Global Times. Reuters

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