
Gabriel e Thiago apresentarão tecido feito com bagaço de cana em feira baiana Divulgação/Seduc, enquanto criam um projeto feito com bagaço de cana em uma escola estadual de Luisiana, Distrito Federal, o professor de biologia Gabriel Rosa Silva, 29 anos, e seu aluno Thiago Alves, Sanvos 1, Sanvos e 29 anos. A estudante de sustentabilidade contou ao G1 que o conceito, escolhido para representar Goas em uma feira de bioinovação na Bahia, tem como objetivo transformar algo que é jogado fora em algo útil. ‘Comecei a pesquisar alternativas para converter resíduos vegetais em algo útil. E foi assim que fiz esse tecido ecológico, que tem textura parecida com algodão e é leve como seda”, disse o estudante do ensino médio. Para usar um material de desenvolvimento, a professora de tecido sugeriu então uma matéria-prima com alto teor de celulose. Porque a gente vai em feira e vê gente comendo, mas o bagaço está sendo jogado fora”, relatou a professora. Leia também Alunos e professores fazem tecido com bagaço de cana, estudante goiano de 17 anos arrecada 20 medalhas em concursos científicos nacionais e internacionais, equilibra trabalho e escola, da escola pública à bolsa de estudos na Universidade de Goas. Estudante europeu da escola pública ao tecido antes e depois do processamento da cana / Gabriel Rosa Silva Produção em 10 dias Gabriel explica que o processo produtivo inclua, após a limpeza, a criação de biomassa. Em seguida, a celulose é extraída para retirar a rigidez do bagaço e torná-lo flexível, seguida de dissolução. Demora cerca de três horas para extrair a celulose. O processo utiliza água e soda cáustica a temperatura constante de 80ºC para decompor e liberar matéria orgânica. Celulose O material é então clarificado com peróxido de hidrogênio. Segundo a professora, todo o processo de produção, porém, até o resultado final, demora cerca de 10 dias. Durante a fase de conformação, o bagaço perde sua aparência rígida e torna-se viscoso. “É como um mini algodão. Em seguida, realizamos o processo de fiação, que é a formação de um fio. Depois fazemos os ajustes finais”, disse. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), que representa a valorização do setor sucroalcooleiro, em média, são produzidos cerca de 250 kg de bagaço por tonelada de cana moída. cana-de-açúcar, o que representará quase 170 milhões de toneladas de rendimento de bagaço. A entidade explicou, em nota, que a maior parte do bagaço hoje produzido no país não é jogado fora, pois é utilizado nas próprias usinas para cogeração de energia (térmica e elétrica). E uma pequena parcela pode ser aproveitada em outros subprodutos, como ração animal. A Unica, porém, avalia iniciativas positivas como a da professora Gabriela e da estudante Thiago, pois ampliaram o uso sustentável dos resíduos da cana-de-açúcar e “mudam e se vinculam aos princípios da bioinovação que o setor está promovendo”. Professores e alunos apresentarão o projeto durante a II Região da Feira Brasileira de Bioinovação (FBioT Brasil), que será realizada nos dias 27 e 30 de novembro no Instituto Federal Baiano, Campus Urucuca, na Bahia. Veja também | Estudante de escola pública ganha bolsa de estudos para Universidade de Leste Europeu em Goiás Aluno da rede pública de Goiás para Leste Europeu Ganhou bolsa de estudos para a universidade 📱 Veja outras notícias da região no G1 Goiás.
















