Empreendedora itinerante estima cerca de R$ 85 mil mudas destruídas em melhoramento genético MT A empresária itinerante Ellen Moreira estimou nesta quarta-feira (5) um prejuízo de cerca de R$ 85 mil em mudas de mirtilo e framboesa que foram destruídas após fiscalização do Matoriso, Instituto de Defesa. 420 km de Cuiabá. A medida foi motivada pela prática de venda ambulante, proibida no estado, apesar da existência do Cadastro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). ✅ Clique aqui para acompanhar o canal do g1 MT no WhatsApp do g1 Moreira disse que ficou surpreso com a ação dos fiscais no domingo (2), quando já vendia mudas em Cuaba e Rondonópolis há um mês. “Achei que não iriam destruir, porque eu tenho toda a documentação, todas as notas fiscais, sou legal e conhecido no mundo. Acho que eles queriam destruir de qualquer jeito e só aproveitaram essa brecha na lei. Não fiz barulho, pensei em receber algum aviso, não que iriam destruir tudo. Fiquei arrasado”, disse. Ele saiu de Belo Horizonte (MG) e estava indo para Soriso e Sinope, no norte do estado, para participar de feiras onde costuma vender suas plantas. Devido à singularidade de ter mirtilos e framboesas provenientes de climas quentes, as mudas são vendidas nos mercados e geralmente esgotam-se em poucas horas. Ele disse ainda que possui todos os documentos exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), incluindo Renesem e notas fiscais que comprovem a origem legal das mudas. Assista a vídeos de tendências no G1. Ele disse que gastou cerca de R$ 2,5 mil em passagem aérea de ida e volta. Para piorar a situação, o caminhão contratado para recolher a muda quebrou a caixa de câmbio na volta para Minas Gerais, causando prejuízo de mais de R$ 1,5 mil. Além disso, teve que devolver todo o dinheiro dos clientes que compraram as mudas. Nas redes sociais, o empresário também explicou que tentou fazer parcerias com viveiros e floriculturas da região, mas não teve sucesso. Por isso, decidiu vender na praça da cidade, o que segundo ele estava marcado como venda de rua. Em nota, a Prefeitura de Soriso disse que o comércio de mudas no estado exige registro na Índia, além do Renesem, que o empresário não possuía. “Essa ação se deve à prática da venda ambulante, que é comercializada fora dos estabelecimentos cadastrados e cadastrados na Renesem. Independentemente do registro na Renesem ou no Indea, a prática da venda ambulante é proibida em todo o estado de Mato Grosso e tem como objetivo evitar a entrada e disseminação de pragas e doenças no estado”. As plantas destruídas foram levadas para aterros da região pela Índia. Veja Nota Completa da Prefeitura: A Prefeitura de Soriso esclarece que não participou de fiscalizações que resultaram na captura e queima de mudas de árvores frutíferas. A ação, que aconteceu no domingo, dia 2, foi conduzida por uma equipe do Instituto Mato-grossense de Defesa Agropecuária (Índia). A empresa fiscalizada possui Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) no estado de Minas Gerais como processadora e comercializadora de sementes. O documento é obrigatório e emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para produtores, comerciantes, lojistas e certificadores de sementes e mudas do Brasil. Cabe esclarecer também que para a comercialização de mudas em Mato Grosso, além da Renesem, é obrigatório o registro na Índia de Mato Grosso, documento que a empresa não possuía. A medida foi motivada pela prática do comércio ambulante, que é a venda fora dos estabelecimentos cadastrados e cadastrados no Renesem. A prática da venda ambulante é proibida em todo o Estado de Mato Grosso independente de registro no Renascem ou no Indea-MT e tem como objetivo evitar a entrada e propagação de pragas e doenças no Estado de Mato Grosso. Por fim, o município de Soriso ressalta que não participou da fiscalização por não ser de sua esfera de atuação e estar à disposição dos empresários buscando sanar suas dúvidas quanto à documentação necessária.

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