O relatório da PF, com mais de 800 páginas, deve chegar ao Gonet na próxima semana – e será analisado juntamente com outras conclusões. Férias judiciárias terão início a partir de 20 de dezembro O relatório da Polícia Federal que acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas de tramar um golpe deveria, na verdade, tornar-se apenas uma acusação a partir de fevereiro de 2025. Um membro da Procuradoria-Geral da República (PGR) disse ao g1 que espera que o chefe do órgão, Paolo Gonet, consiga analisar todo o material e decidir quem será denunciado à Justiça. Esse membro do órgão destacou que o relatório da PF enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda em sigilo, tem mais de 800 páginas – e deve ser analisado com investigações anteriores, como fraudes em cartões de vacinação e joias sauditas. O material é, portanto, abrangente. Nos demais órgãos, a Procuradoria-Geral da República deverá emitir comunicado ainda este ano O recesso judiciário, porém, começa em 20 de dezembro – daqui a menos de um mês Portanto, a própria PGR encontra tempo para analisar uma investigação tão complexa. O relatório da PF está agora nas mãos do ministro do STF, Alexander de Moraes, que é o relator do assunto. Nos próximos dias, Moraes deverá enviar formalmente à PGR as conclusões da investigação. Cabe ao órgão decidir se denuncia as pessoas citadas ao tribunal, recomenda o encerramento do caso ou solicita uma investigação mais aprofundada.

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