CINGAPURA – As ações do Mandarin Oriental dispararam quando os mercados abriram em 21 de outubro, quando os investidores responderam à oferta do acionista controlador Jardine Matheson de privatizar a rede hoteleira.
Este último anunciou no dia 17 de outubro, após o fecho do mercado, que iria adquirir uma participação de 11,96% no Mandarin Oriental por 3,35 dólares por ação, avaliando o grupo hoteleiro de luxo em cerca de 4,2 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de dólares).
As ações do Mandarin Oriental subiram mais de 36%, para US$ 3,28, no início do pregão de 21 de outubro, enquanto as ações da Jardine Matheson subiram cerca de 8%, para US$ 66.
O preço de oferta de US$ 3,35 por ação consiste em dinheiro de US$ 2,75 por ação e um dividendo especial de US$ 60 do grupo hoteleiro.
Os 13 andares superiores do One Causeway Bay foram vendidos recentemente.
Instalações comerciais em Hong Kong.
O Mandarin Oriental venderá os níveis 21-35 por US$ 925 milhões para o Alibaba e o Ant Group, que usarão o espaço como sede em Hong Kong, informou em um documento de 17 de outubro.
O Mandarin Oriental opera atualmente 43 hotéis, 12 residências e 26 residências em 26 países, incluindo um hotel em Cingapura.
A oferta da Jardine Matheson para o Mandarin Oriental é um prêmio de 52,3% sobre o preço de fechamento do grupo hoteleiro em 29 de setembro, de US$ 2,20. Este é o último dia útil antes do anúncio da possível venda dos 13 andares do One Causeway Bay, no dia 30 de setembro.
Isto representa um ágio de 53,7% sobre o valor patrimonial líquido do grupo hoteleiro de US$ 2,18 por ação em 30 de junho.
Jardine Matheson já possui 88,04% do Mandarin Oriental. Se o negócio for concretizado, o grupo hoteleiro poderá ser privatizado e retirado da Bolsa de Singapura (SGX).
“A privatização do Mandarin Oriental simplificará a estrutura corporativa existente da Jardine Oriental, ao mesmo tempo que apoiará melhor o Mandarin Oriental na consecução dos seus objectivos de crescimento”, afirmou a Jardine Oriental num comunicado à bolsa de valores de 17 de Outubro.
A proposta do conglomerado de privatizar o Mandarin Oriental surge numa altura em que a cadeia hoteleira se expande para novos mercados, incluindo a Coreia do Sul, onde está a desenvolver um hotel de luxo em Seul, com inauguração prevista para 2030, e o noroeste da China, onde o Mandarin Oriental, Xi’an tem inauguração prevista para 2029.
Além da rede hoteleira, Jardine Matheson também é acionista controladora da Hong Kong Land, Jardine Cycle and Carriage e DFI Retail Group, também listados na SGX.

















