Após a aprovação do pacote financeiro pelo Congresso, a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará um relatório sobre os resultados finais dos projetos aprovados para decidir sobre medidas adicionais. Os técnicos já avaliaram que serão necessárias, pois os deputados estão fazendo alterações que desidratariam o pacote. Ao introduzir as medidas, o Ministério da Fazenda calculou que elas teriam um efeito de poupança de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. O mercado fala em menos, algo em torno de R$ 50 bilhões. Porém, o Congresso já fez mudanças e prometeu outras ao longo desta quinta-feira (19) que desacelerarão a economia. Em conversa com deputados esta semana, o ministro Fernando Haddad admitiu que, após a aprovação do pacote, analisará com seu partido como será de fato a economia. E avisou que tomará medidas adicionais no próximo ano para garantir as poupanças necessárias para colmatar o défice público no próximo ano. Haddad, ao discutir as medidas nos últimos dias, disse que o governo não poderia deixar de cumprir as metas fiscais do próximo ano. E buscou o apoio do Congresso para atingir esse objetivo. Caso contrário, o impacto na economia será muito negativo, mais do que o que tem acontecido nos últimos dias. Nesta quarta-feira (18), o dólar fechou o dia cotado a R$ 6,26. O Congresso resistiu a algumas das mudanças propostas pelo governo. Nesta quarta-feira (18), aliás, o vice-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AAL), adiou a sessão de votação da PEC do abono salarial devido ao risco de derrota. Na votação inicial, para priorizar a proposta na pauta de votação, o governo venceu, mas com placar apertado de 294 votos. Para aprovação da PEC, o Palácio do Planalto precisa de pelo menos 308 votos. – Este relatório está sendo atualizado

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