No ano passado, o órgão iniciou o processo após encontrar sinalização de áreas com alto risco de acidentes por falta ou inadequação de iluminação. PRF e DNIT encaminharam relatórios citando problemas na iluminação das rodovias. O Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC) enviou ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no quilômetro 36 da BR-317, Arquivo Senador Guiomard/PRF-AC solicitando ao órgão federal a reparação da via pública. Após denúncias do próprio Dnit e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram constatadas falhas na instalação de iluminação em trechos das Brs 317 e 364. ???? Participe do canal g1 Acre no Whatsapp O processo surge no âmbito de uma investigação instaurada pelo MPF em 2024 após o órgão encontrar indícios de que havia alto risco de acidentes por ausência ou insuficiência de iluminação nas rodovias. Na ocasião, o MPF solicitou ao Dnit e à PRF o encaminhamento de um relatório de diagnóstico sobre a luminosidade das estradas. Após receber e analisar os documentos, o promotor Lucas Dias decidiu pedir que Denitt explicasse, no prazo de 30 dias, o que foi feito para solucionar o problema. Ao G1, o Dnit afirmou que deverá se posicionar sobre o assunto posteriormente. No ano passado, o superintendente do departamento do Acre explicou que o órgão solicitou ao município que fornecesse iluminação pública no trecho para informá-los. Além disso, Dias solicitou ao órgão que realizasse uma visita ao município de Rodríguez Alves e informasse ao município o prazo dado para corrigir as irregularidades detectadas e as informações apresentadas. “Foram encontradas grandes irregularidades, muitos trechos estão com iluminação incompleta, outros têm iluminação apenas de um lado, alguns têm áreas sem iluminação, outros apresentam outros defeitos inclusive lâmpadas acesas”, afirmou o MPF. Necessidade de reparos No início da ação, o Ministério Público visitou os municípios de Brasília e Mâncio Lima, no Acre, e constatou a necessidade de reparos em vários pontos da estrada, inclusive no trecho urbano. “Evidências indicam que, em diversos locais, há iluminação insuficiente ou insuficiente, o que, além de violar leis e regulamentos técnicos de trânsito, representa risco à segurança dos usuários que transitam pelo local”, informou o MPF. Leia mais: Pelo terceiro ano consecutivo, estrada no Acre está entre as piores do Brasil BR-364: Reabilitação de rodovia no Acre incluída no plano de 100 dias do governo Lula Sem permissão para construir ponte, Denit pede recursos para manutenção da BR -364 Aleac Um comboio para supervisionar a reconstrução da BR-364 faz; Estradas quase intransitáveis ​​Justiça BR-364 dá 30 dias para apresentar cronograma de recuperação pelo Dnit e Sindicato Mantendo o procedimento em vigor, o MPF-AC solicitou, no prazo de 30 dias, informações à Polícia Rodoviária Federal e ao Departamento de Agência Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT ), que deve analisar eventos causados ​​por falha de iluminação. A agência solicitou ao DNIT informações sobre as soluções implementadas no segmento com pouca luminosidade. Na ocasião, o g1 entrou em contato com a PRF e não obteve resposta. Além disso, o MPF questionou se ambas as instituições realizaram fiscalizações e estudos que indicassem quais trechos da rodovia necessitavam de iluminação pública adequada, principalmente aqueles localizados na periferia urbana do município. Caso não haja tal vistoria, a PRF-AC e o DNIT deverão elaborá-la no prazo de 60 dias. O DNIT informou que foi notificado, mas destacou que a iluminação pública nas rodovias é de responsabilidade da Prefeitura, e que o órgão atua notificando as administrações municipais para que possam instalar os equipamentos. Segundo Ricardo Araujo, superintendente do órgão estadual, o DNIT deu continuidade aos trabalhos de sinalização e recapeamento em diversos trechos da BR no Acres. Segundo Araujo, o órgão manterá contato com a Prefeitura para garantir iluminação ampliada e assim contribuir para maior segurança na travessia. “Até mandamos uma equipe para Quattro Bocas, em Porto Velho, para ver qual é o problema. Não mexemos na iluminação, tudo depende da prefeitura. : Estou aqui para isso. Fiz um acordo com o prefeito de Rio Branco para a iluminação, porque era um trecho muito perigoso. Falei para ele que nós (DNIT) faríamos a sinalização e as lombadas e ele instalaria. . Leve porque há muitos acidentes acontecendo, que causam a morte de muita gente”, explica. O superintendente destacou ainda que as equipes da empresa estão concluindo a pavimentação da BR-364 entre o Aeroporto de Rio Branco e o município de Bujarri, e uma nova licitação de insumos para sinalização e pavimentação está sendo concluída. Outra ação destacada pelos gestores de todo o estado é a execução de macadames hidráulicos, que envolve a fixação de uma camada na base da pista pavimentada. “Então, no próximo ano esperamos construir 100 quilómetros de macadame hidráulico e reconstruir algumas partes, que é o mais importante, o que é o interesse da população, que é a reconstrução destas estradas. que dura até ao final do ano E estamos a concorrer à reconstrução de um troço de 100 km, há alguns troços onde não haverá macadame e queremos concluir esse serviço público até 2027 ou 2028.” Concluído Arquivo do Acre/Estados com mais pontos críticos da BR-364 dentro da CNT Estudo anual da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que o Acre é o segundo estado brasileiro com mais pontos críticos nas rodovias do país e que, em 2023, o estado terá mais de 1.100 km. A maior parte das estradas estava em péssimas ou ruins condições. Segundo a CNT, existem 374 pontos críticos na rodovia acreana. Esse indicador coloca o estado entre os três mais críticos do país, atrás de Minas Gerais, com 388, e à frente do Maranhão, com 258. Considerando a extensão total da rodovia de 1.346 km, isso significa que há 27 pontos críticos a cada 100 km. . Na região Norte, Roraima e Amazonas apresentam a maior proporção de hectares acima, com 11 pontos críticos a cada 100 km. Segundo a CNT, essa área é a que apresenta mais problemas de densidade. “Os perigos iminentes vão desde obstruções e erosão nas estradas até grandes buracos (do tamanho de um pneu de automóvel de passageiros ou maiores) e pontes estreitas ou desabadas. Além de afectar a fluidez das estradas e aumentar os custos operacionais do sector dos transportes, torna o tráfego rodoviário mais arriscado para o condutor e para a segurança rodoviária”, destacou a confederação. No nível nacional, as rodovias em melhores condições estão no Distrito Federal, que não tem registro de pontos críticos, e na Paraíba e Mato Grosso, com apenas uma e seis ocorrências, respectivamente. Segundo o levantamento, 642 km de rodovias no Acre estão em condições ruins, 488 km em condições ruins e 206 km em condições razoáveis. Apenas 10 km foram considerados em bom estado e nenhum em excelente estado. A situação da pavimentação rodoviária também é alarmante. Dos mais de 1.300 km de rodovias, 715 km ou 53% das estradas foram consideradas com pavimento asfáltico de má qualidade. O sinal foi classificado como regular em 462 km e péssimo em 425 km das rodovias acreanas. AC ocupa o quinto lugar no ranking de estados com pontos rodoviários mais críticos Reveja os telejornais do Acre

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