
Glauber Braga foi afastado da Câmara por policiais legislativos, afastando-o da diretoria da Câmara dos Deputados da Polícia Legislativa. Glauber ocupou a diretoria na tarde desta terça e se recusou a deixar o local. Após a fala do deputado, a Polícia Legislativa da Câmara iniciou a evacuação do plenário. Além disso, as câmeras de TV deixaram de transmitir a plenária. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que os deputados deverão analisar a possível cassação do mandato de Glauber por supostamente agredir um manifestante na Câmara. Além de cortar os sinais das câmeras de TV, a imprensa foi afastada do plenário e impedida de acompanhar o movimento. Glauber Braga ocupava a presidência da Câmara dos Deputados Reprodução TV No momento em que Glauber ocupava a mesa, os deputados estavam na primeira fase da sessão da Câmara, que poderá votar hoje um projeto que reduz as penas de Jair Bolsonaro (PL) e outros. Não há votações de projetos nesta fase da sessão, os deputados podem fazer declarações de até cinco minutos, também conhecidas como discursos de pequena hora. Segundo Motta, o plenário da Câmara dos Deputados deverá decidir sobre o caso de Glauber Braga, que emitiu parecer recomendando seu impeachment aprovado pela Comissão de Ética aprovada em abril deste ano. Glauber recorreu à Comissão de Constituição e Judiciário da Câmara, mas o colegiado rejeitou o recurso. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que Braga está indignado com a decisão de Hugo Motta de apresentar ao plenário da Câmara desta quarta-feira (10) um pedido de impeachment contra Braga, já aprovado pelo Comitê Político. Segundo Alencar, Mota encarou a decisão como uma “surpresa”.
















