Javed Baig, um activista político de Jammu e Caxemira, expressou preocupação com a perseguição em curso às minorias religiosas e étnicas no Paquistão durante um evento no Clube de Imprensa de Genebra.
No seu discurso, Baig destacou a opressão sistemática e os maus-tratos violentos de comunidades minoritárias, incluindo hindus, sikhs e cristãos, muitos dos quais pertencem a comunidades marginalizadas.
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Baig também fornece um contexto histórico para estes abusos, observando que desde a criação do Paquistão em 1947, o país tem testemunhado uma discriminação generalizada e institucionalizada contra a sua população minoritária.
“Estas comunidades enfrentam atrocidades cometidas por grupos religiosos extremistas e o Estado paquistanês está silencioso ou é cúmplice destas violações”, disse Baig.
Este activista detalhou a extensão das violações dos direitos humanos contra as minorias no Paquistão. Hindus e Sikhs, em particular, sofreram conversões forçadas, raptos e assassinatos selectivos. As raparigas desta comunidade são frequentemente forçadas a casar e a converter-se ao Islão, enquanto as suas famílias enfrentam imensa pressão para procurar refúgio na Índia.
Baig também destacou a profanação de templos hindus, observando que milhares foram destruídos desde 1947, sem responsabilização dos responsáveis.
Expressando profunda preocupação, Baig enfatizou o declínio dramático da população hindu do Paquistão, de mais de 15 por cento no momento da divisão para menos de 2 por cento hoje.
Condenou também o currículo educativo do Paquistão, que promove a intolerância para com os hindus, encorajando uma cultura de exclusão e suspeita.
Os cristãos, que representam cerca de 1,6 por cento da população do Paquistão, enfrentam desafios semelhantes.
Baig observou que muitos cristãos converteram-se de origem Dalit antes da divisão, procurando escapar à perseguição baseada nas castas, apenas para enfrentarem perseguição religiosa e discriminação racial no Paquistão. A controversa lei da blasfémia do Paquistão, frequentemente utilizada para atingir os cristãos, foi outro foco do discurso de Beg.
“A identidade nacionalista do Paquistão, construída em oposição a uma suposta ‘Índia Hindu’, piorou a situação das minorias religiosas”, explicou Baig. Ele argumentou que esta narrativa não só exacerbou a perseguição religiosa, mas também encorajou a discriminação cultural e política contra os hindus, que muitas vezes eram vistos injustamente como agentes da Índia.
Baig apelou à intervenção da comunidade internacional, sublinhando que o tratamento dispensado pelo Paquistão às minorias exige atenção urgente.
Ele apelou ao CDHNU para que pressione o Paquistão a manter o seu compromisso de proteger todos os cidadãos, independentemente da origem religiosa, como parte das suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos. Baig também enfatizou o importante papel que a diáspora indiana pode desempenhar na protecção dos grupos marginalizados no Paquistão.
“O mundo deve tomar uma posição para garantir que o Paquistão seja responsabilizado pelas suas violações dos direitos humanos. Isto não é apenas para proteger a dignidade humana, mas também para garantir que os valores da tolerância e do pluralismo sejam respeitados globalmente”, concluiu Baig.
As suas observações surgem no meio do escrutínio internacional sobre o historial dos direitos humanos no Paquistão, particularmente o tratamento dispensado às comunidades minoritárias.
(Apenas o título e a imagem deste relatório podem ter sido reformulados pela equipe do Business Standards; o restante do conteúdo é gerado automaticamente a partir de um feed distribuído.)
Publicado pela primeira vez: 29 de setembro de 2024 | 7h42 É