Paris – A terceira parcela da série Avatar, que chega aos cinemas em dezembro, espera aproveitar o sucesso da série como a série de maior bilheteria de todos os tempos com outro thriller visual com temática ambiental.

Avatar: Fire and Ashes será lançado nos principais mercados em 17 de dezembro, antes da temporada de férias, 16 anos depois que o diretor James Cameron cativou os fãs pela primeira vez com o Na’vi em tons de azul.

O Avatar original estabeleceu um recorde de bilheteria global com US$ 2,9 bilhões (S$ 3,8 bilhões), enquanto a sequência de 2022, The Way of Water, arrecadou cerca de US$ 2,3 bilhões, apesar da recessão pós-COVID-19 nos cinemas, de acordo com dados do The Hollywood Reporter.

Aqui está o que você precisa saber sobre o novo filme que estreia em Hollywood e Paris esta semana.

Os espectadores veem Jake (Sam Worthington), o lendário guerreiro Torque Macht, e sua esposa Neytiri (Zoe Saldana) lamentando a morte de seu filho mais velho, Neteyam, no planeta Pandora.

Eles tentam reconstruir com seus três filhos, incluindo Kili, um Na’vi adotado interpretado por Sigourney Weaver, e Spider (Jack Champion), um humano que todos, exceto Neytiri, consideram parte da família.

“Estamos vendo crianças mestiças crescendo e tentando encontrar seu lugar no mundo”, disse Cameron em entrevista coletiva em Paris, no dia 5 de dezembro. “A mãe é 100% Na’vi, tingida, tradicionalista. O pai é de outro sistema estelar.”

“Estamos lidando com famílias refugiadas, essencialmente pessoas deslocadas. As pessoas vão se identificar com isso”, acrescentou o canadense de 71 anos.

Durante sua jornada, os heróis encontram os Mangwan, o povo Ash, uma comunidade Na’vi cujo território foi destruído por um vulcão e agora sobrevive através da pilhagem.

A família Mangwan é liderada por Varun, interpretada por Oona Chaplin, neta de Charlie Chaplin.

Ela revela o lado negro dos Na’vi, que tradicionalmente são retratados como virtuosos e vivendo em perfeita harmonia com a natureza, em contraste com os humanos obcecados por dinheiro e empenhados em saquear recursos.

Os habitantes de Pandora devem mais uma vez resistir aos “Sky People”, humanos da Autoridade de Desenvolvimento de Recursos, que preparam uma nova ofensiva.

A RDA quer caçar os Turkun, criaturas marinhas grandes e sencientes, e extrair amrita, uma substância com enorme valor comercial, de seus cérebros.

A história original de “Avatar” foi escrita por Cameron em 1995, e “sua mensagem era muito verde, muito mais nua do que as histórias que se seguiram”, disse o diretor.

Weaver disse em entrevista coletiva que Cameron “realmente levantou todo o véu de mistério em torno de como esta empresa está trabalhando nos assassinatos de Tarkun”.

Ela traça paralelos com o nosso mundo, onde “sentimos que há um maior senso de urgência em nosso mundo porque os oceanos estão realmente sofrendo e não podemos viver sem eles”, acrescentou ela.

O segundo e o terceiro filmes Avatar foram rodados durante 18 meses em 2017 e 2018, muito antes do surgimento da inteligência artificial generativa.

Mais duas parcelas estão em produção e devem ser lançadas ainda nesta década.

“Não sou contra a IA generativa, mas só queria salientar que não usamos IA generativa nos filmes Avatar. Ela não substitui os atores”, disse Cameron ao site americano ComicBook.com.

O diretor defende sua técnica de “captura de performance”, que capta os movimentos dos atores e os transfere para as características Na’vi na tela.

A reação até o momento tem sido limitada, mas geralmente positiva, com os críticos incapazes de publicar resenhas completas até perto do lançamento.

Alguns comentadores norte-americanos estão autorizados a publicar breves opiniões nas redes sociais, e a maioria concorda que Cameron proporcionou mais um banquete visual comovente.

As principais críticas diziam respeito ao roteiro e à reprise de temas familiares dos dois primeiros filmes.

“Tive apenas cinco boas ideias na minha vida e continuo reembalando-as”, brincou Cameron. AFP

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