
Às vésperas da COP30, Belém inaugura o Museu da Amazônia Às vésperas de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 30), Belém inaugura o Museu da Amazônia. Um deles é recebido com um “abraço” de cobra à direita da entrada. No Museu da Amazônia, a biodiversidade não só fascina, mas educa. Colorir pássaros no papel e observá-los voar com a tecnologia não é apenas divertido: é mergulhar no conhecimento da floresta. O museu valoriza o conhecimento das comunidades tradicionais e urbanas para enfrentar os desafios climáticos. Nesta viagem imersiva, onde a arte e a ciência se encontram, o espectador recebe um aviso essencial: o futuro da humanidade depende da nossa ligação com a natureza. “Se quisermos que a floresta sobreviva, temos que contar com as pessoas que cuidam desta floresta, com outras formas de olhar, de ser visto e sobretudo de interagir”, afirmou a curadora Helena Lima. A exposição Azuri reúne oito instalações de onze artistas. Interativo e cheio de mensagem começa com o nome: “Azuri” vem de chapéu e significa “venho ajudar”. “O Azure é um esforço coletivo, é uma reunião de pessoas, coisas e elementos para alguma coisa. Acho que o público também está cheio da ideia de ver esse lugar de forma mais liberal e dar a devida importância a essa área”, analisou a artista visual Roberta Carvalho. Como alguns vazios espaciais, até as cores dos museus contam histórias. “As tintas deste museu foram feitas com as mesmas cores que nossos ancestrais marajás usavam para fazer cerâmica. Tudo em parceria com o Instituto Mãos Caruanas, uma instituição muito importante no Marajó”, disse o arquiteto Luis Guedes. Museu da Amazônia é uma das atividades da COP 30. Mostra os efeitos das mudanças climáticas e convida o público a ouvir e respeitar a natureza na voz da atriz Dira Paes. Pelas lentes do fotógrafo Sebastião Salgado, a Amazônia aparece em preto e branco. São duzentas fotografias da expedição de sete anos, que aproximam o público da emoção da floresta. “É emocionante aprender um pouco sobre a minha história porque tenho um pouco desse sangue em mim”, disse John Furtado, de 13 anos. Leia também: Como o homem que plantou uma floresta em seu bairro pode inspirar você? Museu das Amazonas em Belém Reprodução/TV Globo A menos de um mês do início da conferência COP30, menos da metade dos países ratificaram

















