A lei garante financiamento ao governo até 14 de março, evitando interrupções no serviço. Presidente Joe Biden Reprodução/Casa Branca O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou neste sábado (21) a lei aprovada pelo Congresso para financiar o governo até 14 de março e, assim, evitar a paralisação dos serviços no país. O prazo para evitar o chamado “shutdown” termina na sexta-feira (20). A Lei prevê uma dotação de 100 mil milhões de dólares para os estados afectados por catástrofes e de 10 mil milhões de dólares para os agricultores. No entanto, não aumenta o limite máximo da dívida, algo que Trump pressionou o Congresso a fazer antes de tomar posse em 20 de Janeiro. 🚨Uma paralisação do governo perturbaria tudo, desde a aplicação da lei aos parques nacionais, e congelaria os salários de milhões de funcionários federais. A Câmara dos EUA aprovou legislação orçamental para evitar paralisações dos serviços públicos por 85 votos a 11, tanto no Senado como na Câmara. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (20). Lá, outro texto orçamentário foi rejeitado no parlamento um dia depois de o placar ter sido aprovado por 366 votos a 34. O presidente da Câmara, Mike Johnson, disse na época que os republicanos teriam mais poder para influenciar os gastos do governo no próximo ano, quando detiverem a maioria em ambas as câmaras do Congresso e Trump estiver na Casa Branca. Ele também afirmou que Trump apoiou o pacote. “Este foi um passo necessário para colmatar essa lacuna, para nos levar ao ponto em que possamos colocar as nossas impressões digitais nas decisões finais sobre despesas”, disse ele aos jornalistas após a votação. Um grupo comercial da indústria de viagens alertou na sexta-feira que a paralisação poderia custar às companhias aéreas, hotéis e outras empresas mil milhões de dólares por semana e causar perturbações generalizadas na movimentada época de Natal, com os viajantes potencialmente enfrentando longas filas nos aeroportos. O pacote aprovado é semelhante a um plano bipartidário que foi abandonado no início desta semana, depois de apoiantes de Trump e Elon Musk criticarem repetidamente o texto, citando conflitos. O projeto de lei descartou a exigência de Trump de um teto mais alto para a dívida do país. O deputado Steve Scalise, o segundo republicano mais graduado na Câmara, disse que os legisladores contataram Trump antes da aprovação. Em 2023, o governo federal dos EUA gastou cerca de 6,2 biliões de dólares e tem dívidas de mais de 36 biliões de dólares. Em 2025, o Congresso deverá agir para autorizar novas dívidas. As lutas anteriores sobre o limite máximo da dívida assustaram os mercados financeiros, uma vez que um incumprimento do governo dos EUA provocaria choques de crédito em todo o mundo.