BRASÍLIA – O governo do Brasil decidirá na terça-feira como resolver o déficit orçamentário de 2026, disse o ministro das Finanças, Fernando Haddad, depois que uma importante medida de arrecadação de receitas expirou sem aprovação parlamentar.

Haddad disse aos repórteres ao chegar ao Departamento do Tesouro que o Departamento do Tesouro e a Casa Civil estão considerando alternativas em consulta com os líderes do Congresso.

“Devemos ser capazes de decidir o que fazer no início da tarde”, disse ele.

A lacuna fiscal surgiu depois que o Congresso deixou a ordem executiva expirar sem votação.

As propostas visam ajudar o governo a atingir a sua meta de excedente primário de 0,25% do produto interno bruto (PIB) em 2026, através da revisão da tributação do investimento, do aumento dos impostos sobre as empresas fintech e de jogos de azar online e da limitação da utilização de créditos fiscais pelas empresas.

Também incluiu controles mais rígidos sobre a concessão de certos benefícios sociais. O governo estimou que as medidas gerariam um impacto fiscal de 14,8 bilhões de reais este ano e 36,2 bilhões de reais (6,7 bilhões de dólares) em 2026.

No entanto, a medida expirou antes de poder ser considerada, uma vez que muitos legisladores resistiram a novos aumentos de impostos sob o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.

No meio do impasse, o governo pediu esta semana ao parlamento que estabelecesse as metas fiscais para o próximo ano e adiasse mais uma vez a votação do orçamento para 2026, que foi apresentado em abril. Os legisladores normalmente aprovam projetos de lei até julho.

“As medidas executivas expiradas continham disposições importantes relacionadas às despesas básicas e tributárias, por isso precisamos reequilibrar o orçamento”, disse Haddad.

Ele já havia sugerido que o governo poderia reapresentar algumas de suas propostas, incluindo a limitação de créditos fiscais e o aumento de impostos sobre empresas de jogos de azar.

O meio de comunicação local G1 informou mais tarde naquele dia que Haddad e Lula haviam concordado em reapresentar medidas com base na ordem executiva expirada como um novo projeto de lei. Reuters

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