O aumento do número de GCMs, principalmente por meio de concorrência, é percebido nas propostas governamentais de 1 em cada 3 candidatos nas eleições dessas cidades. A Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Goiás Divulgação/Cidade de Goiânia é um dos três dos 192 candidatos a prefeito das capitais, em suas propostas de governo, prometendo ampliar o quadro de guardas civis, segundo levantamento do g1. ????Propostas de Governo são documentos que todo candidato ao cargo de Prefeito deve submeter ao Tribunal Eleitoral Os documentos estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); ???? O g1 pegou todos os downloads disponíveis no dia 9 de setembro – 189 no total – e analisou o que diziam sobre os guardas, que foram citados em 148 dessas propostas (78% do total). Veja abaixo um resumo da pesquisa e clique nos links para ler mais sobre cada ponto: 68 planos para aumentar a custódia, principalmente por meio de concorrência (24 deles aparecem); 65 especificam a formação, qualificações ou formação dos agentes; 46 refere-se à aquisição de equipamentos para eles; 35 Armas ou promessa de compra de armas; E 11 são a favor do uso de câmeras corporais. Os municípios têm aumentado o investimento em guardas civis, também chamadas de GCMs, que têm como principal função proteger bens públicos – como escolas e parques. Porém, como integrantes do sistema de segurança pública, estão autorizados a abordar e revistar suspeitos relacionados às suas atividades. Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostrou que, em meio à redução do número de policiais militares na ativa (-7%), os municípios aumentaram os gastos com segurança pública (32%) – especialidade compartilhada principalmente pelos estados governos – e cidades com Guarda Civil O número está aumentando (aumento de 23% entre 2019 e 2022). O presidente da Associação Nacional dos Guardas Municipais do Brasil (AGM), Reinaldo da Silva, avaliou que o foco na expansão da guarda como forma de atuação na segurança pública sugere uma baixa compreensão do papel dos municípios nesta área. “Os candidatos usam os meios (guardas) como se fosse uma política de segurança”, disse. “A maioria dos programas governamentais não tratam de políticas de segurança pública, tratam de compras de equipamentos, de pessoal, de veículos. Esses são os meios pelos quais os gestores alcançam um objetivo específico na área”. Ele citou a proteção das escolas como exemplo. “Uma política de construção e proteção da comunidade escolar não consiste apenas em aumentar o patrulhamento escolar, colocar guarda na porta da escola ou contratar seguranças”, afirma. “(Política de segurança) Você tem um trabalho que envolve professores, pais, mães de alunos e inspetores, funcionários da escola”. O relatório analisou quais são as propostas dos candidatos sobre as guardas civis. As propostas sobre as guardas municipais mencionam cerca de 4 questões, divididas em 10 posições: 3 relativas ao efetivo: concurso, convocação e efetivo; 3 Quanto aos agentes formadores: formação, formação e qualificação; 3 Sobre Equipamentos: Armas, Armamentos e Equipamentos; e 1 em Controle de Atividades: Câmeras Corporais (inclui variações de câmeras em uniforme). Um total de 28 partidos disputam as eleições na capital brasileira. O PCO é o único plano do governo sem falar dos guardas. Recrutamento de pessoal O meio mais comum de expansão da guarda é a organização de concursos: isto verifica-se em 47 do total de 192 propostas (1/4). Outros 24 como e 2 mencionaram o aumento de pessoal sem mencionar a convocação de pessoas já aprovadas para eleição. Das 26 capitais, apenas 3 não têm candidatos que mencionem concurso: Cuiabá (MT), Porto Velho (RO) – a única sem guarda civil – e Rio Branco (AC). Na capital, pelo menos um candidato do Avante, MDB, Mobiliza, Novo, PDT, PL, PMB, Podemos, PP, PRD, PRTB, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PSTU, PT, PV, Republicano, Solidariade, União , Brasil e UP Menciona recrutamento de novos guardas. A formação, qualificação e formação dos guardas civis é tão comum quanto a nomeação de guardas treinados para se referir às qualificações dos profissionais. Das 189 propostas governamentais, 28 referiam-se à formação, 20 referiam-se à formação e 17 referiam-se à formação – num total de 65 planos (34%). Pelo menos um candidato em 24 capitais se comprometeu a treinar, treinar ou treinar guardas. Nenhum político assessora em Palmas (TO) e Rio Branco (AC). Defender um ou mais candidatos do Avante, Cidadania, MDB, Mobiliza, Novo, PDT, PL, PMB, Podemos, PP, PRD, PRTB, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PSTU, PT, Republicano, Solidariedade, União Brasil e UP Fiz treinamento de guarda. Equipamentos e Armas As propostas de desenvolvimento ou aquisição de equipamentos como veículos ou uniformes para militares estão presentes em 46 requerimentos (24%). 29 Os planos mencionam armas ou armas. Em 19 das 26 capitais, pelo menos 1 candidato mencionou armas ou armas para guardas. As exceções são Belém (PA), Florianópolis (SC), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Teresina (PI). Políticos do Avante, Cidadania, MDB, Novo, PDT, PL, Podemos, PP, PRD, PRTB, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PSTU, PT, PV, Republicano, Solidariedade e União Brasil prometeram equipar o GCM do maiúsculas em pelo menos um documento enviado à Justiça Eleitoral. Câmeras corporais 11 das 189 propostas contam com aplicação de câmeras corporais, de 7 candidatas capitais: Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Esse número representa 6% do total de planos. A medida é defendida por pelo menos um candidato do MDB, Mobiliza, PSDB, PSOL, PSTU, PT e União Brasil. Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que, após a implantação de câmeras corporais, o número de mortes causadas por PM em São Paulo chegou a 2022, o menor número desde 2017, início da série histórica, com redução de 80% na vítimas juvenis. Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) diz que entre julho de 2021 e 2022, 104 mortes foram evitadas no estado devido à adoção de câmeras. Em maio, o governo federal editou uma portaria para incentivar o uso de câmeras corporais por agentes de segurança, por meio do repasse de recursos a governos que ampliem o uso do monitoramento. Segundo o Ministério da Justiça, os mais recentes estudos nacionais e internacionais mostram uma “redução significativa no uso da força” quando a polícia adota câmaras corporais. “As estimativas variam de uma queda de 25% (no contexto da América do Norte, avaliada na pesquisa de 2022) a 61% (no contexto de Santa Catarina).” Eduardo Paginato, assessor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, vê como positivo o uso de câmeras corporais pelos guardas da divisão. “A câmera corporal não transforma e transforma o guarda em um mini PM. Pelo contrário, reforça o papel de policiamento autônomo, civil, preventivo e de proximidade do guarda. o uso da força.”