Estou apreensivo com as licitações para o terreno do condomínio executivo (EC) na Tampines Street 95. Com uma oferta máxima de S$ 465 milhões, ou S$ 768 por metro quadrado por lote, o local estabeleceu um novo recorde para terrenos da CE.
Estes CE são desenvolvidos por promotores privados e vendidos a preços subsidiados. Destinam-se a cingapurianos que não podem pagar condomínios privados, mas que estão excluídos das habitações públicas devido ao limite máximo de rendimentos.
Os compradores elegíveis são atraídos pelo preço de entrada mais baixo, instalações dedicadas abrangentes e eventual privatização.
Mas receio que a competição pelas terras da CE signifique a distribuição de mais subsídios ao grupo-alvo errado – ou seja, aos que auferem rendimentos mais elevados.
Os desenvolvedores podem tentar superar uns aos outros, o que pode resultar em preços mais altos.
Os novos apartamentos Prime e Plus lançados no âmbito dos exercícios Build-To-Order do Housing Board virão com uma cláusula de recuperação de subsídios. Os proprietários de apartamentos devem pagar à HDB uma percentagem do preço de revenda ou avaliação – o que for mais elevado – do apartamento no momento da venda.
Acredito que deveríamos considerar uma cláusula de recuperação semelhante para futuros projectos da CE. Isto garantirá que os recursos estatais sejam distribuídos apenas aos grupos-alvo certos.
Foo Sing Kheng