SEUL (Reuters) – Casemiro usará a braçadeira de capitão pela 17ª vez no amistoso do Brasil contra a Coreia do Sul, na sexta-feira, com o experiente meio-campista assumindo papel de liderança dentro e fora de campo sob o comando do técnico Carlo Ancelotti.
Casemiro, que voltou ao time após uma longa ausência e a chegada do jogador italiano, é figura-chave da seleção brasileira desde sua estreia internacional em 2011, e voltará a atuar como capitão após um hiato de dois anos.
Sua última aparição como capitão foi contra o Uruguai, em outubro de 2023, mas Ancelotti, que o treinou durante vários anos no Real Madrid, decidiu trazê-lo de volta para liderar a jovem seleção brasileira na preparação para a Copa do Mundo de 2026.
“Sou daqueles jogadores que acredita que existem vários líderes e várias formas de treinar. Cada um treina à sua maneira. Quero dar mais exemplos de como fazer as coisas: como chegar, como estar, onde estar, como trabalhar”, disse Casemiro em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
O jogador de 33 anos, que se mudou para o Manchester United da Inglaterra em 2022, admitiu que a sua relação anterior com Ancelotti ajudou a aumentar a sua confiança de que poderia liderar a equipa.
“Definitivamente, a relação com o treinador, que você conhece há mais de 10 anos, cria mais proximidade. Mas gosto de mostrar isso sendo o primeiro, estando na academia e dando exemplo para os jogadores mais jovens”, acrescentou.
Após o jogo de sexta-feira em Seul, o Brasil deve jogar um amistoso contra o Japão no Estádio Ajinomoto, em Tóquio, na terça-feira, enquanto o técnico Ancelotti continua a fortalecer seu elenco para o torneio do próximo ano. Reuters