Um ativista australiano pró-Putin que passou quase três anos escondido dentro do Consulado Russo Sydney Afirmou que seus anfitriões estão tentando ‘empurrá-lo’ para fora.
Semyon Boikov, também conhecido como o “Cossaco Australiano”, lançou um ataque extraordinário ao pessoal do consulado, alegando que o colocaram em condições “semelhantes às de uma prisão”.
O ativista, que fugiu do consulado após atacar um manifestante pró-Ucrânia em Sydney em dezembro de 2022, está esperando um filho com sua esposa no início de dezembro.
Ela alegou que estava “trancada” em seu quarto, recusava visitas regulares e não tinha permissão para batizar seu filho no Consulado Geral em Woollahra, Sydney.
Ele disse que as circunstâncias o deixaram estressado e nervoso.
‘Nunca me senti bem-vindo neste prédio nem por um dia. “O pessoal consular fez tudo o que pôde para me preparar para o fracasso, para tornar tudo tão impossível”, disse Boikov. ABC Notícias,
‘Isso é ilógico. E eles estão me provocando. Eles estão me incomodando e me assediando. Eles querem tentar me tirar.
Boikov está escondido das autoridades australianas há quase três anos depois de atacar um homem de 76 anos num comício pró-Ucrânia na Câmara Municipal de Sydney.
Semyon Boikov realizou um ataque extraordinário ao pessoal do Consulado Russo em Sydney, onde esteve escondido durante os últimos três anos.
Semyon Boikov está esperando um filho de sua esposa em algumas semanas
Ele postou um vídeo em seu canal suspenso no YouTube após o comício que o mostrava brigando com o homem, que caiu de costas escada abaixo e foi levado ao hospital com ferimentos na cabeça.
Boikov estava em liberdade condicional no momento do ataque, tendo acabado de cumprir seis meses de prisão por revelar o nome de um pedófilo condenado, contrariando uma ordem de supressão judicial.
A polícia acusou Boikov, revogou sua liberdade condicional e confiscou seu passaporte após o comício.
Depois de ser informado de que seria detido, ele foi direto ao consulado russo, recebeu asilo e está escondido lá desde então.
Ele foi condenado por agressão em sua ausência em fevereiro de 2023.
Ele enfatizou que as suas actuais queixas se centravam nos “burocratas de baixo escalão” do consulado, acrescentando que altos funcionários em Moscovo o apoiaram e aos seus esforços de publicidade.
“Acho que eles só querem que eu saia daqui e vá para a cadeia, e ficariam felizes com isso”, disse ele à ABC.
Apesar das reclamações, ele insistiu que preferia morrer dentro do consulado a correr o risco de sair de lá e voltar a ficar atrás das grades.
Semyon Boikov é retratado no comício ‘Stand with Russia’ no Consulado Russo em Sydney, em março de 2022. Ele buscou asilo lá no final daquele ano, após atacar um manifestante pró-Ucrânia
Ele disse: ‘Se eu tiver uma emergência médica e precisar chamar um médico, não chame uma ambulância porque não irei.’
— Ligue para a funerária para trazer o carro funerário. Eu não vou viver.
O Daily Mail contatou Boikov e o Consulado Russo em Sydney para comentar.


















