A decisão foi publicada nesta quinta-feira (26). No total, foram retirados 16 dias da pena de Eliana Freitas Areco Barreto, que cumpria pena em Tremembé, interior de São Paulo. Luiz Eduardo de Almeida Barreto e sua esposa Eliana Freitas Areco Barreto; Professora acusada de conspirar para matar o marido com o amante Reprodução/Arquivo Pessoal Nesta quinta-feira (26), a Justiça reduziu a pena da professora Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 21 anos de prisão por matar o marido, em caso conhecido como o ‘crime de Berini’ se torna. A redução da pena foi solicitada na terça-feira (24) desta semana. Nesta quarta-feira (25), o Ministério Público de São Paulo deu parecer favorável ao pedido da defesa e o tribunal decidiu favorecer o indulto nesta quinta. No total, Eliana terá que passar 16 dias a menos na cadeia. A defesa de Eliana é que ela leu quatro livros. São eles: “O Inocente e o Início da Jornada” de Valdi Ercolani; “Long Como e Miu Cuerra”, de Marina Colasanti; “A Metamorfose” de Franz Kakfa; e “The Dawn Fever”, escrita por Peter Gardos. Por lei, um preso tem a possibilidade de ter sua pena reduzida em quatro dias por cada livro que ler. Como o preso alegou ter lido quatro livros e obtido aprovação do tribunal, teve direito a uma redução de 16 dias. ✅ Clique aqui para acompanhar os canais do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Atualmente, Eliana Freitas Areco Barreto está presa em regime semiaberto na Penitenciária “Santa Maria Eufrásia Pelletier”, a P1 Feminina de Tremembé (SP). O g1 acionou a defesa de Eliana Barreto e esperou resposta. Acusada de assassinar o marido em SP diz que não planejou o crime Inicialmente, a professora Eliana foi condenada a 24 anos de prisão, por homicídio doloso com triplo mérito: pagamento pelo crime, objetivo principal e ocultação. Além disso, o agravante do crime foi considerado cometido contra o marido. O julgamento ocorreu em dezembro de 2020. Em 2022, porém, o tribunal acatou o apelo da defesa do professor e reduziu a pena para 21 anos, 4 meses e 15 dias de prisão. FOTO DE ARQUIVO – Corpo de homem assassinado que voltava do almoço na avenida Luis Carlos Berini Glauco Araújo/g1 Crime O Ministério Público (MP) acusou Eliana e o namorado, o inspetor de segurança Marcos Fabio Zeituncian, de contratar o pistoleiro Eliezer Araújo da Silva para imitar o roubo de Luis Eduardo e R$ 5 mil pelo homicídio. A vítima foi morta a tiros na tarde do dia 1º de junho de 2015, na rua James Watt, rua lateral da Avenida Luis Carlos Berini, bairro nobre do Brooklyn, quando voltava do almoço com um colega. A Zona Sul ficou conhecida como “Crime Berini” em referência à avenida. O gerente da empresa foi executado durante um assalto na zona sul da capital Segundo o Ministério Público, os amantes Eliana e Marcos decidiram matar o casal Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário. Segundo a denúncia, os dois planejavam se casar, morar juntos e abrir um negócio para o fiscal com o dinheiro da herança das vítimas. O professor e empresário morava em Aparecida, no Vale do Paraíba, mas trabalhava na capital. O casal teve dois filhos. Após o crime, a vítima foi sepultada em Guaratingue. Assista aqui a condenação do amante de Eliana e do homem contratado para cometer o crime. Câmeras registraram o momento em que Eliezer Silva (direita) atirou em Luiz Eduardo (esquerda). Veja mais notícias da reprodução/arquivo/TV Globo Região do Vale do Paraíba e Bragantina