AMSTERDÃ – Um tribunal holandês disse que condenou dois líderes políticos paquistaneses na segunda-feira por fazerem pedidos para o assassinato do parlamentar antimuçulmano Geert Wilders, embora ambos estejam no exterior e provavelmente não cumprirão suas penas.

Wilders, cujo partido se juntou ao governo pela primeira vez este ano após uma clara vitória eleitoral, vive sob forte segurança há 20 anos devido a ameaças de morte.

Um homem de 56 anos, descrito como um líder político e religioso do Paquistão, foi condenado a 14 anos por tentativa e incitação e ameaças de assassinato com intenção terrorista, informou o Tribunal Distrital de Haia em um comunicado.

O tribunal não o nomeou nem ao outro homem, nem entrou em mais detalhes sobre suas atividades políticas. Ambos foram sentenciados à revelia.

Um “líder político” de 29 anos do Paquistão foi condenado a quatro anos por incitação e ameaças de assassinato, acrescentou o tribunal.

Em fevereiro, um tribunal disse que os dois homens foram acusados ​​de pedir publicamente que as pessoas matassem Wilders e prometer uma recompensa na vida após a morte se o fizessem.

Em setembro do ano passado, um tribunal holandês condenou um ex-jogador de críquete paquistanês a 12 anos de prisão depois que ele foi julgado, também à revelia, por incitar publicamente as pessoas a matar Wilders.

A Holanda não tem tratado de extradição com o Paquistão. REUTERS

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